quinta-feira, 23 de junho de 2016

I Kissed A Girl - Cap. 28

  S/n com certeza conseguiu fazer com que eu me sentisse sua, a cada toque dela sinto mais e mais que pertenço a ela. Isso é tão confuso na minha cabeça, o fato é, eu namoro e deveria pertencer ao meu namorado. Mas não sinto como se fosse o maior dos problemas, não sinto como se esse fosse o principal fator da bagunça na mina cabeça. Não entendo, como posso me entregar assim para uma completa estranha, como posso deixar que ela me possua de uma forma que me faz esquecer o mundo, o que ela faz comigo, o que sinto por ela, tenho certeza que não é mais só atração física. Tenho medo do que pode ser esse sentimento, mas quando em seus braços o medo se vai, não por completo, ainda resta o medo de perde-la, como posso ter medo de perder algo que não tenho.
- Ei, tudo bem?
- Sim. - Respondi serena. Aproveitando o momento tranquilo para mante-la perto de mim e sentir seu perfume.
- Foi bom? - Ela quebrou o clima gostoso.
- S/a!
- Que?
- Estragou o momento! Que tipo de pergunta é essa?
- O que? Nunca fiz isso.
- Nunca abraçou alguém?
- Engraçadinha. Nunca imaginei que... E foi tão... Não sei o que dizer.
- Olha pra mim. - Segurei seu rosto em frente ao meu. - O que vê?
- A pessoa mais linda do mundo?
- Boba. - Lhe beijei. - Essa sou eu que estou vendo.
- Sim, me referia ao meu reflexo no espelho atrás de você.
- Ta legal pessoa que decidiu ficar engraçada. Mandei olhar pra mim, não pro espelho. - Olhei em seus olhos. - Está olhando pra uma pessoa completamente feliz, feliz por sua causa, você fez isso. Tem dúvida se foi bom?
- Eu... Não sei. - Ela só pode estar brincando.
- Fala sério, S/n! - A afastei e desci da pia.
- Que foi?
- Já estava ficando desconfortável.
- Ta.
- S/a, pelo amor de Deus, pela forma como gemi, pela for como implorei por mais... Óbvio que foi sensacional e inesperado. Eu amei! - Percebi que ela precisava ouvir de mim ou não ficaria satisfeita.
- Foi inesperado pra mim também. - Ela me observava enquanto me arrumava.
- E o que achou? - Levantei a cabeça após subir a calcinha.
- Eu queria sentir você, foi diferente. Pra melhor. - Ela colocou as mechas do meu cabelo pra traz da orelha. - Você é linda.
- Ta bom. - Eu ri da forma boba que ela falou.
- E deliciosa. - Ela mordeu meu queixo.
- Ta bom. - Eu estava achando realmente engraçado.
- É serio. - Começou a distribuir beijos em meu pescoço.
- Ta bom, você também é linda.
- E minha irmã? - Respirei fundo pra não estrangula-la.
- Pra que estragar os momentos cara? Qual o prazer que sente nisso? Sua irmã é linda e engraçada... Mas ela não é você. O que importa pra mim é você! - Só notei o que havia dito quando S/a abriu seu belo e raro sorriso.
- Demi, só não sei lidar com a minha irmã. Desculpa por isso.
- Converse comigo. Lidaremos juntas. Também tenho uma irmã mais velha e sei como pode ser complicado.
- Tudo bem. A Paula, é só negócios. Não precisa ter ciumes.
- Ter o que? Acho que não ouvi direito.
- Ciumes.
- Claro que não tenho ciumes. - Tenho e muito! - É que você é a unica que conheço aqui.
- Sei. - Certamente ela não acreditou. Foi a pior atuação da minha vida. Nos recompomos e decidimos voltar a festa. - Estamos bem? - Me perguntou durante o trajeto.
- Maravilhosamente bem. - Andávamos lentamente para os fundos da casa, não nos tocávamos, mas estávamos bem próximas. - Foi inesperado de que forma?
- Como assim?
- Você disse que foi inesperado o que aconteceu no banheiro.
- Claro, não costumo planejar sexo no banheiro.
- Então ta.
- Brincadeiras a parte. Desde Nova Iorque, fiquei imaginando se isso aconteceria...
- Você me chupar?
- Demetria! - Comecei a rir descontroladamente. - Para!
- O que?
- Deixa pra lá.
- Não, me conta.
- Não sabia como ia acontecer e não sabia se eu faria certo. Mas apenas aconteceu e foi incrível, maravilhoso, você é maravilhosa. - Fiquei realmente excitada ao ouvir isso.
- Ual! Eu te beijaria facilmente agora.
- Não faça isso. - Ela disse rindo.
- Não farei, mas que fiquei com vontade de fazer o mesmo com você fiquei. - Falei mais baixo já que chegávamos perto das pessoas.
- Onde estavam!? - Giovana perguntou.
- Eu estava mostrando a casa pra Demi.
- Sim, acabamos nos distraindo com a conversa. A propósito, a casa é maravilhosa, Sra. - Fui interrompida por um olhar serrado. - Perdão, Julia. - S/a me olhou como se me chamasse de sínica, mas não era de todo mentira, o que vi da casa era maravilhoso.
- Obrigada Demi.
  A conversa entre, Julia, Luna, Giovana, S/n e eu estava boa e já levava algum tempo, era uma conversa de mulheres, elas frequentemente me perguntavam sobre como é pra mim fazer coisas normais, o que eu achava engraçado, já que não faço nada anormal. S/a parecia um pouco entendiada, mas sempre que me olhava tratava de colocar um sorriso nos lábios, eu também fiz questão de lhe dar bastante atenção, pra que ela esquecesse essa história boba com a sua irmã, pra minha sorte, um senhor mantinha Paula entretida e longe de nós, mas sempre notava seu olhar pesado pra gente.
- Saco!
- Algum problema, Demi? - S/a rapidamente me questionou.
- Não, me desculpem, só me assustei com meu celular. - Tentei fazer com que voltássemos pra conversa sem ser percebida. A verdade é que fiquei nervosa ao ver que era o Wilmer e claro que S/n notou o nervosismo e não parou de me encarar.
- Por que não atende de uma vez? - Ela pareceu zangada, talvez pelo fato de eu não tirar o olho do celular, mas é que o Wilmer começou a ligar insistentemente, então achei que fosse melhor mesmo atender e faze-lo parar de atrapalhar.
- Com licença meninas, é meu namorado, não o vi o final de semana inteiro, acho melhor atender.
- Com certeza, sem problema. - Julia foi gentil e educada como sempre. Me levantei e em seguida me afastei um pouco de onde estava, eu podia sentir o peso do olhar da S/a sobre mim, mas o que eu podia fazer?



People, perdão a demora e o capitulo pequeno, mas como havia dito, estou em período de provas, então, estou focando bastante nisso, mas quando entrar de ferias pretendo recompensar. Só postei mesmo pra não ficarem muito tempo sem nenhuma postagem. Mas me digam, o que acham que vai sair dessa ligação? Kisses!! ;)



sexta-feira, 17 de junho de 2016

I Kissed A Girl - Cap. 27

Demi narrando
  S/n havia me contado que seu pai era empresario, mas não sabia que era tão bem sucedido, por isso quando chegamos acabei me surpreendendo, a casa era muito bonita e bem grande.
- Ual! Quando crescer vou trabalhar pra ter uma casa assim! - S/a riu discretamente.
- Como se sua casa fosse pequena. - Ela tinha razão, mas isso não me deixou menos preocupada a respeito do tipo de pessoas e festa que eu encontraria lá dentro.
- Tem certeza que estou bem vestida? - Perguntei quando paramos com o carro.
- Está nervosa?
- Talvez...
- Relaxa. - Apertou minha coxa e me deu um beijo na bochecha. - Vamos?
- Ok.
- Você vai ver, não é uma grande festa, só uma reunião, com alguns amigos. - Abriu a porta do carro e com a mão me ajudou a sair. Fomos de mãos dadas até a grande porta da entrada, mas só percebi quando ela soltou pra procurar algo na bolsa. - Achei. - Retirou a chave e destrancou a maçaneta.
- Licença. - Disse entrando na casa, vai que tivesse alguém, eu tinha que ser educada.
- Quem vê pensa. - Sorriu para mim. - Não fica nervosa ta? - Eu fiquei um pouco quando observei a escada larga que levava pro andar de cima. -  Meus pais são tranquilos, a casa engana. E tenho certeza que já foi a festas mais chiques.
- Só não quero passar ou te fazer passar vergonha.
- Impo... 
- O churrasco é nos fundos, não no hall! - Uma voz feminina e alegre a interrompeu atrás de mim.
- Calada. Já estamos indo. - Me virei e me deparei com uma mulher muito bonita, parecida com a S/n e mais velha que ela, mas não o suficiente para ser sua mãe.
- Quando a mamãe disse que você traria uma amiga sem ser a Giovana não acreditei. E agora acredito menos ao ver Demi Lovato ao seu lado.
- Calada, Luna! - S/a repetiu.
- Prazer, Luna Dalstrin! -Se aproximou me estendendo a mão, com um belo sorriso em seu belo rosto. - Irmã disso ao seu lado. - Me fez rir.
- Prazer o meu. - Peguei em sua mão e a cumprimentei. 
- Que bom que já se conheceram, agora vou te apresentar quem importa. - S/n me puxou pelo braço. Olhei para trás e vi que Luna nos observava, ou me observava, com um sorriso largo. - Prazer o meu?! Que porra foi aquela? - S/n, estava brava e mais seria que o normal.
- Que? - Me fiz de desentendida, mas tinha quase certeza que era ciumes.
- Olha se não é a mais nova dos Dalstrin. Quanto tempo! - Um moreno alto de suéter me assustou. Será que só tem gente bonita nessa casa?
- Nos vimos sexta na reunião, Carlos. - S/a disse risonha, risonha demais pro meu gosto.
- O que posso fazer se um dia longe de você já me mata de saudades. - O tal Marcos lhe abraçou. Não acho mais ele bonito, ele é ridiculo, solta ela!
- Essa é a Demi. Demi, esse é o Marcos, trabalha na publicidade da empresa. - A bom, achei que não iria me apresentar.
- Olá. - Disse firme, sem deixar de ser educada.
- Demi Lovato? A cantora né? - Não, a palhaça que está completamente desconfortável.
- Ela mesmo! - S/a respondeu sem nem me dar tempo de pensar.
- Não sabia que conhecia pessoas como ela, Dalstrin. - Como eu como? Já posso ir embora?
- Como ela como? - Muito bem, boa garota.
- Acho que ele quis dizer talentosa e famosa. - Tentei ser mais convencia que a copia perfeita de modelo da Lacoste, acho que funcionou.
- Nos falamos depois?
- Isso, depois, agora podemos conhecer seus pais? - Entrelacei meu braço ao dela. Eu estava morrendo de vergonha por conhece-los, mas queria arrasta-la para longe.
- Claro.
- Quem é ele? - Tentei soar naturalmente, enquanto nos distanciávamos.
- Trabalha na empresa, falei isso.
- É intima assim de todos que trabalham lá?
- Ciumes?
- Ai, vamos logo! - É, acho que não estou soando tão natural.
- Ok. - Disfarçou o riso. Caminhamos mais um pouco até uma porta de vidro, que nos levou aos fundos da casa. S/a me apresentou a mais alguns amigos que trabalhavam com ela e o pai, todos foram educados, mas nem todos foram simpáticos. Mas realmente não tinha muitas pessoas, o que fez com que eu me sentisse mais a vontade - Pai, essa é minha amiga, Demi. - Nos aproximamos do homem que estava na churrasqueira.
- Um minuto. - Virou uma carne na churrasqueira, pelo cheiro devia estar uma delicia, a ultima vez que comi foi no almoço, já estava começando a pensar com o estomago. - Desculpa. - Se virou em nossa direção. - Oi filha. - A abraçou. - Mauricio, prazer, Demi. Que demora, foi busca-la no Brasil? - Falou brincalhão, comecei a me perguntar de onde vinha essa rabugice dela.
- Prazer, Sr. Dalstrin. A culpa foi completamente minha pela demora.
- Nem precisava dizer, minha filha tem uma pontualidade britânica, chega a ser chato. Essa menina é toda esquisita.
- Pai! - Parei de rir, quando percebi que ela ficou sem graça.
- Me desculpe novamente.
- Imperdoável! - Entrei em choque.
- Pai!
- Não pela demora, mas você me chamar de senhor imperdoável. - Ri aliviada.
- Meninas! Finalmente chegaram! - Me virei em direção a voz e agora tive a certeza de ser a mãe da S/n, elas são idênticas.
- S/a, achei que eu fosse embora sem antes lhe ver. - Não com a mesma certeza, desconfiei que a mulher séria e sedutora, que acompanhava a Sra. Dalstrin em nossa direção, fosse Paula. Cheia das intimidades com a MINHA S/a.
- Sou Julia, mãe da S/a, você deve ser a Demetria de quem ela tem falado. - Tem? Gostei disso. - Mas ela não contou que se tratava da Demi Lovato. - Me cumprimentou com um beijo no rosto.
- Menos mãe!
- O que? Muito simpática? Desculpa filha, mas gosto de deixar claro pras pessoas que se você é tão chata a culpa não é minha. - Tive que rir.
- Estava dizendo a mesma coisa amor, não sei a quem ela puxou. - Mauricio estava atento a churrasqueira, mas participava da conversa.
- Não peguem no pé da garota, ela só está sendo educada. Prazer, me chamo Paula Dalavia. - Quem perguntou?
- Prazer, Sra. Dalstrin. Pode me chamar de Demi, sua filha que tem mania de me chamar de Demetria. Olá Sra. Paula, - Dei enfase no Sra. - me chamo Demetria Lovato. - E você não tem direito nem de me chamar.
- Ok, Demi! Mas nos chame pelo primeiro nome. - Julia sorriu.
- Mauricio! To morrendo de fome, pelo amor de Deus, me arruma algo pra comer. - Reconheci a voz da Giovana. - Demi, quanto tempo desde o café da manhã! - Todos nos encararam curiosos, tenho certeza que sorri de desespero.
- Tentei segura-la o máximo que pude. Mas o espirito faminto a possuiu. - Um homem atraente se aproximou.
- John! - S/a se jogou em seus braços, desse jeito não vou aguentar!
- Oi, linda! - Disse sorridente.
- Oi, sou a Demi. - Vai que alguém note minha presença novamente.
- Prazer Demi, pelo jeito fui o ultimo a te conhecer. - Momento vergonha novamente. - Sou Johnny, mas me chame de John.
- Sem problema.
- Pai, a Demi e eu queremos comer também. - Como ela sabe?? Posso beijar?
  Mauricio não demorou a nos servir, a comida estava ótima, e tive que admitir, foi o melhor churrasco de todos.
  A companhia também era muito agradável, mesmo quando a S/n me deixava pra falar com alguém. Seus amigos me deixaram bem confortável, tirando as vezes que Giovana me colocava numa situação comprometedora, o que me deixava envergonhada. Conversando com eles me senti mais intima e mais próxima da S/a, principalmente falando com a sua irmã, Luna é uma pessoa muito agradável e nossa conversa fluía.
- Como se conheceram? - Luna perguntou sustentando seu sorriso.
- Foi numa...
- Foi na Crazy. - John me interrompeu.
- Jura? - Luna pareceu intrigada.
- Eu falei que temos bons frequentadores.
- Temos?
- Sim, John é o dono. - Giovana me respondeu enquanto ainda atacava a comida.
- Que legal! Eu não sabia que era você. O lugar é incrível, parabéns. - Eu não me lembro muito do lugar em si, mas o fato de ser onde conheci a S/a, o tornava especial.
- Não precisa mentir, Demi.
- Quieta, Luna! Você até hoje não apareceu por lá, não pode opinar. Demi, fico feliz em saber que gostou, é minha convidada, sempre que quiser.
- Aproveita e convence a S/n ir também, ela é uma chata.
- É mesmo. - Tive que concordar. - Mas vou falar com ela, quem sabe ela decida ir.
- Luna, pode pegar salsa pra mim? - Julia pediu.
- Ta né, enquanto a filha inteligente finge ser sociável, a filha linda e simpática serve de escrava.
- Ai, Luna, você é ótima! - Falei rindo.
- Eu sei! - Exclamou de uma maneira engraçada. - Me ajuda?
- Claro. - Me levantei para acompanha-la.
- Isso vai ajuda-la, salsa é muito pesada, ela não vai conseguir trazer sozinha. - Luna apenas mostrou a língua como resposta ao comentário de Giovana.
  Passei pela S/a, que estava séria conversando com um senhor, sorri ao ver sua concentração. Ela me notou, e por um breve instante um sorriso se fez em seus lábios, mas logo se desfez, não entendi o motivo.
- Tudo bem? - Sua irmã me tomou a atenção enquanto andávamos.
- É, acho que sim. - Voltei a olhar a S/n, mas dessa vez eu que deixei de sorrir, no lugar do sorriso mordi o lábio de forma insegura. Senti uma coisa estranha ao vê-la se afastando das outras pessoas com Paula ao seu lado, fiquei irritada, desconfortável... Não sei explicar o que sentia.
- Ciumes. - Luna disse ao entrarmos na cozinha.
- Oi?
- Minha irmã, não liga pra cara feia dela ao te ver ao meu lado. Ela tem ciumes de todos os amigos que ficam perto de mim. - Senti um certo alívio, achei que ela tivesse notado o que eu realmente estava sentindo.
- Bobagem, duvido que ela sinta ciumes de mim.
- Tenho certeza que sim, ainda mais pela maneira que olha pra gente. Não a critico, quero dizer, não é pra menos, já que você é de longe sua amiga mais bonita. - Pudi sentir minhas bochechas queimarem.
- Obrigada. - Sorri tímida, mas incentivei a conversa. - Mas de qualquer maneira, nos conhecemos há tão pouco tempo, acho que está longe dela sentir algo do tipo por mim.
- Não agradeça, é apenas a verdade, você é linda! E conheço minha irmã. Tem algo diferente no jeito que ela te olha.
- Você também é muito bonita. Alias, que família maravilhosa. Mas acho que está enganada.
- Adoro elogios. Nunca me engano. - Falou convencida. - Por que acha isso? Ela não tem motivos pra ter ciumes?
- Não sei, acho que não.
- Eu sentiria. - Luna estava próxima de uma maneira comprometedora, mas se afastou assim que sua irmã entrou dando altas gargalhadas na cozinha, esse som me fez sorrir, mas vi que suas gargalhadas vinham acompanhadas pelas da Paula.

Você narrando
  Estava tudo indo bem, Demi estava enturmada e parecia se divertir com meus amigos, eu só estava um pouco incomodada com a proximidade da minha irmã com ela. Luna nunca precisou dizer que era bissexual, ela sempre deixou claro que gosta de pessoas, independente do sexo, origem ou raça. Sempre senti ciumes da minha irmã com os meus amigos, já que ela é todo descontraída, alegre, bonita e simpática, mas nesse caso era diferente. Demi vive reclamando sobre eu ser séria demais e parecia estar amanado a espontaneidade da Luna. Não posso nem ficar brava com ela, primeiro por não ter direito nenhum sobre a Demi, segundo por eu não ter contado sobre nosso "relacionamento" pra Luna, mas ela não podia dar em cima de alguém que acabou de conhecer... Pensando bem, podia sim, era a Luna.
  Paula me chamou para conversar sobre negócios, estranhei quando ela pediu pra conversarmos a sós, mas não dei muita importância. Acabou que mal conversamos sobre trabalho, foi mais sobre coisas pessoais, pude conhece-la melhor, descobri que ela tinha se divorciado do marido e que estava pensando em abrir uma nova empresa. Nossa conversa ia bem, até ela me pedir pra acompanha-la ao banheiro, não entendi o motivo, já que ela já havia estado aqui, mas a acompanhei sem questionar.
  Estávamos a caminho do banheiro e Paula me relatava um fato engraçado sobre um homem machista no começo de sua carreira. Entramos na cozinha rindo, mas parei ao ser surpreendida pela proximidade de Demi e Luna. Mas que merda tava acontecendo na cozinha?? Demi tava pegando minha irmã? Como assim!?
- Desculpa atrapalha-las, só estamos indo ao banheiro. - Paula falou alegre, acho que ainda efeito da risada.
- Juntas!? - Demetria se apreçou na pergunta.
- Sim. - Paula respondeu na mesma rapidez que Demi, enrolou seu braço no meu e continuou caminhando, não sabia como reagir ou o que dizer, apenas a acompanhei. Mas antes notei a cara de espantada da Demi, na certa ela não esperava ser flagrada por mim.
- Paula, se não se importa, preciso falar com meu pai. - Estávamos na porta do banheiro.
- Sem problemas, eu acho o caminho de volta. - Ela piscou pra mim? Acho que não.
- Licença. - Saí antes que pudesse ficar mais constrangedor.
  Eu não precisava falar com meu pai coisa nenhuma, precisava falar com meus amigos. Dei a volta pelo outro lado da casa para não correr o risco de encontrar as duas se pegando na cozinha e torci para elas não estarem conversando com o John e com a Gi. Pra minha sorte elas não estavam, mas estavam juntas rindo e se divertindo na churrasqueira ao lado dos meus pais.
- Nem precisa falar. - Giovana disse assim que me sentei. - Por que não vai lá? - Nós três observávamos a alegria ao redor da churrasqueira.
- Por que eu iria atrapalhar?
- Fala sério S/n! - John falou com a expressão fechada.
- Você nunca atrapalha amiga. Você é incrível.
- Além do mais, vocês estão ficando, ou sei lá, mas têm alguma coisa, logo ela te deve satisfação.
- Claro que não deve! - Dizer isso em voz alta me fez cair na real, Demi não é minha, não posso cobra-la de nada, e isso me deixa frustrada. - E o que posso dizer? Não vou lá estragar, olha como eles estão rindo e se divertindo.
- Não sabemos o que está acontecendo, mas Demi a todo momento te procurava com os olhos enquanto estava conosco e quando te achava não parava de te olhar.
- Vai ver estava esperando você não estar por perto pra ficar com a Luna.
- John! - Giovana o repreendeu, mas até que ele estava certo.
- O que elas estavam fazendo? - Perguntei.
- Conversavam com a gente, até sua mãe pedir pra Luna pegar uma coisa e ela chamou a Demi para ajuda-la, só isso.
- E a Demi foi sem nem pensar.
- John, não está ajudando. S/a, vai ver a Luna só está tentado ser legal e se aproximar por saber que você gosta dela.
- Eu não posso imaginar você e ela juntas. - Johnny não tava colaborando mesmo. - Mas se gosta dela da um jeito.
- Eu não gosto dela! - Me exaltei um pouco, tentando negar pra mim mesma esse sentimento idiota e iludido. - Gosto, mas não dessa maneira. - Ficamos em silencio e comecei a imaginar como seria se fosse real, se desse certo pra nós. Mas ela é Demi Lovato, já tem um namorado e agora está interessada na minha irmã.


Demi narrando
- Vamos levar a salsa pra minha mãe, antes que ela me mate. - Eu tentava entender o que acabará de acontecer ali quando Luna me despertou.
- Claro, vamos. - Eu realmente havia ficado chocada, mas eu agiria normalmente, afinal, não tenho nada a ver com quem S/n fica.
- Meninas, estavam plantando essa salsa? - Julia me fez rir.
- Mãe, esse não é o tipo de erva que planto.
- Luna! O que a Demi vai pensa?
- Só estou brincando Demi. 
- Sem problemas, já notei o quão seu humor é diferente do da sua irmã. Julia, quer ajuda?
- Não precisa. 
  Após insistir um pouco, a convenci de me deixar ajudar. Eu precisava me distrair e tirar a cena patética da S/n indo ao banheiro com a Paula. Seus país me ajudaram nisso, me fizeram rir bastante e me contaram histórias constrangedoras da S/a. Seu pai foi conversar com uns amigos, eu só tentei me manter ali na churrasqueira com sua mãe e irmã, para evitar ter que falar com a S/n. 
  Não entendo porque ela fez questão de me trazer até aqui se ela ia ficar de papinho com a outra. Não estamos juntas, ou algo do tipo, mas ela poderia ao menos ter me respeitado, ou ter evitado essa situação. Não consegui evitar ficar longe dela por muito tempo, sua irmã me arrastou pra perto dela e de seus amigos.
- Ta pegando a Paula? - S/n arregalou os olhos, com a pergunta direta de Luna, assim que chegamos na roda em que estavam. Apenas aguardei a resposta.
- Sim, mas seus pais não podem saber. - Giovana respondeu por ela.
- Que? Não! - Tentou negar, mas já era tarde. Eu não queria mais ficar ali.
- Não precisa esconder da sua irmã. - John a incentivou a assumir, não acredito no que está acontecendo, senti uma vontade e tanto de correr dali, não sei porque dessa vontade de chorar.
- Para John. Não é verdade, Demi. 
- O que a Demi tem a ver com isso? - Luna estava confusa. 
- O que está acontecendo? - Só o que me faltava, Paula brotou ao nosso lado.
- Desculpa, com licença. - Não aguentei, me retirei em passos largos e acelerados.


Você narrando
  Não sabia o que estava acontecendo ali, mas não podia deixar que Demi acreditasse na brincadeira idiota daqueles dois. Mesmo que ela merecesse sentir o que eu estava sentindo, tentei corta-los ao perceber que ela estava ficando um tanto quanto desconfortável com a conversa, mas foi em vão, Paula chegou pra piorar tudo e Demi saiu quase que correndo do ambiente.
- Por que fizeram isso? - Perguntei nervosa.
- Atrapalho? - Paula não perdeu a pose, o que me deixou ainda mais irritada.
- Não vê que sim? - Luna não vai com a cara da Paula e nunca faz questão de disfarçar quando não gosta de alguém.
- Luna! - A repreendi.
- Vai defender a namoradinha?
- Que? - Paula ria.
- E você, não deveria ir atrás da sua?
- Do que está falando S/n? - Agora apenas eu e Luna "conversávamos", acho que estava mais pra uma discussão.
- Vi você e a Demetria na cozinha?
- Está maluca? Ela é bonita, atraente e legal, mas acabei de conhecer. Você está ficando louca, não estava acontecendo nada na cozinha.
- Eu vi o quão próximas estavam. Nós vimos. - Encarei a Paula que deu de ombros.
- Eu ia tirar uma folha que estava no cabelo dela. - Que história mais furada.
- A ta!
- Vai logo atrás da sua amiga, se é que são amigas mesmo. - A essa altura acho que ela percebeu que tinha algo alem. - Pode nos dar licença? - Luna serrou os olhos pra cima da Paula.
- Até logo S/a.
- Até logo S/a. - Giovana a imitou.
- S/a, se eu soubesse que estava rolando qualquer coisa entre vocês eu nunca teria me aproximado demais da Demi, mas não tinha como eu saber, sequer passaria isso pela minha cabeça, você nunca... Deveria ir conversar com ela. - Eu estava irritada, mas sabia que Demi não estava bem, então decidi procura-la.
- Demi? - Bati na porta do banheiro.
- Eu?
- Tudo bem? - Eu estava brava e confusa, mas impossível não me preocupar com ela.
- Sim, já vou sair.
- Abre a porta.
- Só estou retocando a maquiagem.
- Ok, irei esperar aqui. - Foi o que fiz, fiquei alguns minutos encostada na porta esperando que ela a abrisse.
- O que estava fazendo? - Demi perguntou assustada quando eu cai pra dentro do banheiro quando a porta abriu.
- Estava te esperando.
- Na porta?
- Acho que não foi minha melhor ideia.
- Com certeza não. - Falou deixando o banheiro.
- Espera. - A impedi de sair e nos tranquei.
- O que está fazendo?
- Temos que conversar.
- Sobre? - Por que ela está fazendo isso?
- Por que saiu daquele jeito?
- Precisava usar o banheiro. - Ela respondia de uma forma distante. Pude notar que sua maquiagem realmente tinha sido retocada.
- Pra retocar a maquiagem?
- É. Podemos voltar?
- Demi.
- O que é?
- Por que está tão impaciente?
- O que você quer? Pare de enrolar. O que quer conversar?
- Não sei, talvez sobre você e minha irmã se beijando ou quase se beijando.
- Que?
- Sei que não posso cobrar nada...
- Não mesmo! - Agora ela estava sendo seca. - E eu não sei do que está falando.
- Vai se fazer de desentendida? - Falei nervosa, minha paciência já estava no fim.
- Acho melhor eu ir embora. - Pegou na maçaneta, me deixando entre ela e a porta.
- Demetria!
- O que quer, S/n? Quer que eu fale que estou puta por estar com a Paula na minha frente? Quer que eu fale que não gosto de te ver perto dela? Quer que eu fale que vim no banheiro por achar que fosse chorar? Eu não vou fazer nada disso! Você não é minha S/n! - Nossa respiração era pesada por conta do nervosismo.
- E nem você é minha! - Falei irritada. - Você fica tão sexy nervosa. - Apertei sua cintura e nos aproximei.
- Me faça ser sua! - Demi sussurrou na minha orelha.
  Não demorei para puxar seus lábios com os meus. Nosso beijo era intenso, acho que ambas descontavam a braveza que sentia no beijo. Demi arranhava minha nuca e apertava minha bunda. Era um beijo selvagem, a empurrei de forma a encosta-la na pia e a levantei para que pudesse sentar na mesma. Ela enroscou suas pernas ao redor do meu corpo, nos deixando próximas, só paramos o beijo quando, sem soltar suas pernas, ela empurrou meus ombros, aproveitamos para encher nossos peito de ar. Mal pude parar para pensar e a Demetria, de maneira desesperada, começou a abrir os primeiros botões da minha camisa, assim que o fez, levou suas mãos na parte do sutiã que contornava meu busto e me puxou para um beijo quente e rápido. Separou nossos lábios novamente e sugou minha clavícula com força, não consegui controlar o gemido. Demi abaixou meu sutiã, deixando a mostra meus seios, apressada, contornou a aréola com a língua e começou a sugar o mamilo com força, eu arfava de prazer e apertava suas nádegas. Quando parou de chupar meu peito, me olhou e mordeu os lábios, eu tinha certeza do que ela queria.
  Me abaixei de uma forma que eu ficasse entre suas pernas, com minhas mãos contornei suas pernas grossas, do joelho até a bunda, levando junto seu vestido. Tentei puxar sua calcinha, mas não foi possível, Demi então apoiou suas mãos no meu ombro e ergueu um pouco o quadril, assim que o fez, abaixei a calcinha. Passei meu dedo médio na linha dos lábios maiores e senti sua pele fervendo. Levei minhas mãos até sua grande bunda novamente, mas dessa vez a arrastei sobre a pia, fazendo com que a mesma se aproximasse da minha cabeça. Mordisquei seu monte de vênus, afastei suas pernas, lentamente lambi a extensão externa e ainda tomada pela raiva misturada com desejo, enfiei minha língua na sua vagina, nesse momento Demi gemeu alto. Puxei sua bunda, facilitando a penetração, comecei com movimentos rápidos de cima para baixo, mas aos pouco fui desacelerando e movendo minha língua de uma maneira mais sutil, agora alternava entre círculos e sugadas, podia ouvir seus suspiros e respiração descompassados. Ela afagava minha cabeça incentivando meus movimentos.
  Eu nunca havia feito isso, mas pela forma como gemia de prazer e pedia por mais me incentivava a continuar e me fazia sentir mais vontade de sentir seu gosto. Senti sua intimidade contrair e Demi inclinar o corpo na direção do espelho. - Vou gozar. - Anunciou. Aprofundei minha língua e a movi com rapidez, suas mãos empurraram minha cabeça pra perto, senti um liquido invadir minha boca no mesmo instante que Demi abafou um grito. Suas mãos repousaram sobre meus ombros, eu beijei e lambi toda sua vagina, sentindo todo seu sabor. Em seguida me levantei e lhe tomei os lábios, seu corpo ainda estava mole e ela mal conseguia acompanhar o ritmo lento do beijo. Decidi deixa-la respirar, levei minha boca até o lóbulo de sua orelha o mordendo:
- Querendo ou não, você é minha. - Beijei seu pescoço, o que fez seus pelos eriçarem. Demetria desencostou do espelho e me apertou em um abraço forte. Embora reconfortante, senti um aperto no coração com esse abraço.





Babado, adoro! Demorei, mas postei. O que acham que vai acontecer? Capitulo grande pra compensar a demora e porque vou entrar em período de provas, então vai ficar mais complicado postar, mas relaxem que assim que der eu posto. E alguém aí vai no show do 5H em SP? Kisses!! ;)

sábado, 11 de junho de 2016

I Kissed A Girl - Cap.26

  Consegui convencer a Demi de me acompanhar no churrasco, nem preciso dizer o quão feliz fiquei por isso. O churrasco seria na parte da tarde, então ficamos assistindo series e filmes pra passar o tempo, só paramos pra pedir almoço, claro que a mulher teimosa que me acompanhava escolheu tudo, dos filmes a comida. Foi um bocado de programas sem sentido e aleatórios, quase morri ao sugerir um documentário:
- Que tal um documentário, agora?
- Mas é seria até no fim de semana! Vamos assistir pra descontrair e nos divertir, vamos deixar pra nos manter informadas durante a semana. - Adoro isso nela, o fato dela parecer uma criança, mas ao mesmo tempo bastar dez minutos de conversa seria com ela pra perceber o quão inteligente e informada ela é, por mais descontraída e palhaça que seja.
  Acho que se passar mais dois dias com ela perco uns quarenta quilos, na comida invertemos o papel, ela é toda regrada e se alimenta bem e eu gosto mais é de comer o pratico, rápido e que da prazer. Na hora do almoço não foi diferente:
- Demi, que tipo de pessoa é você que pede comida saudável? - Perguntei ao ouvir o pedido cheio de legumes e verduras dela.
- Que preconceito é esse? Estou me sentindo ofendida.
  Mas não me importei com nenhuma dessas coisas, não posso negar que passamos um tempo maravilhoso. Nos acostumamos rápido com a companhia uma da outra, ficamos bem a vontade juntas. Foi tudo ótimo, principalmente quando ela escolheu um filme mais... Como posso dizer? Um filme mais picante. O filme era legal, mas acabamos ficando animadas, então dividimos a atenção entre nós e a tela... Até onde foi possível.
  Demi começou com apertos sutis em minha perna, e quando dei por mim, seus dedos já estavam massageando delicadamente meu clítoris. Eu estava gemendo baixinho e ela mordia os lábios, a deitei por cima do meu corpo no sofá, minhas mãos apertavam sua bunda por dentro do shorts e nos beijávamos de um modo suave. Logo minha coluna estava erguida e senti um liquido escorrendo pela extensão da minha vagina. Demi me deu vários selinhos e ficamos na mesma posição por um tempo:
- Temos que começar a nos arrumar. - Falei baixinho perto do seu ouvido.
- Temos mesmo que ir? - Me respondeu escondendo a cabeça entre o sofá e meu rosto.
- Nem irei te responder! - Minha voz saiu mais alta, não falei brava, apenas mais seria pra ela entender o recado.
- Isso significa não precisamos? - Perguntou risonha.
- Você não precisa se não quiser, eu vou, confirmei para Paula que estaria lá. - Quando disse que Paula ia ao churrasco funcionou para convence-la a ir, decidi usar de novo e deu certo mais uma vez, pensei que fosse ciumes, mas duvido que ela sinta algo desse tipo por mim. Não sei o que é, mas mexe com a Demi.
- Nós vamos sim, só estava brincando. - Engraçado, ela não parecia estar brincando quando disse isso com os olhos serrados me encarando e apertando minha intimidade.
- Fazendo assim fico excitada!
- To te acostumando mal. - Falou simples, se levantou e foi na direção do quarto.
- Ei volta aqui? - Me sentei no sofá respirando fundo e assimilei o que havia acontecido. - Demi, você provoca e... - Entrei no quarto, mas ela não estava, notei que a porta do banheiro estava fechada. - Demi? - Girei a maçaneta. Sem sucesso, a porta estava trancada. - Que folgada, saí entrando no banheiro dos outros, tranca a porta...
- Não reclama e me traz uma toalha.
- Se vira, linda. - Me joguei na cama.
- Ok. - Ouvi o barulho da porta se abrir e levantei a cabeça para observar, ela saiu do banheiro já despida, fiquei sem reação ao ver suas belas curvas. Se debruçou sobre meu corpo, passando os seios quase na minha cara, pegou a toalha que estava na cama, ergueu-se lentamente, aposto que pra me provocar, quando eu finamente ia tomar um atitude, se levantou e saiu rebolando aquela enorme bunda em direção ao banheiro.
- Pra que isso Demetria? - Perguntei suspirando. - Volta e apaga meu fogo agora!
- Se vira, linda! - Sua gargalhada atravessou a porta já trancada novamente.
 Me distrai mexendo no celular e combinando com a Gi como iriamos pra casa dos meus pais.  Esperei um bom tempo Demi sair do banho, antes de voltar pro quarto começamos um debate sobre o que ela vestiria.
- Demi, já falei, pega uma roupa minha. - Eu ainda estava deitada e esperava a donzela sair do banheiro.
- Não, quero minhas roupas! Vou em casa, me arrumo e depois vou pro churrasco. - Respondeu pela milésima vez entrando no quarto.
- Que banho demorado!
- Me prefere suja? - Me deu um selinho.
- A claro, porque você estava imunda. Dramática.
  Demetria terminou de vestir a roupa que estava ontem e colocou seu novo moletom, que me roubou, por cima, não estava combinando, mas mesmo assim ela estava linda. Ela fez questão de vestir por garantia de não esquecer ou eu impedi-la de levar, era meu moletom preferido. Depois de muito insistir, me convenceu:
- Tudo bem, vai pra casa se arrumar e depois te busco pra irmos no churrasco.
- Não precisa me pegar, é só passar o endereço.
- Prefiro te pegar.
- Não confia em mim? - Perguntou com seus lábios colados ao meu.
- Claro que confio. - Não confiava. - Mas vi que se perde no caminho. - A segurei pela cintura. - Ou que acabe pegando no sono...
- Ai! Tudo bem, que mulher desconfiada.
- Não imagina o quanto.
- Ui! Deixa eu ir se não vou me atrasar.
- Me ligue quando estiver pronta.
- Ligo. - Se direcionou a escrivaninha do quarto e anotou alguma coisa. - Meu endereço.
- Ok. Te levo na porta.
- Não, vai tomar banho pra não se atrasar. - Me beijou. - Tchau. - Agora me abraçou de maneira doce.
- To fedida assim?
- Boba!
- Tchau, até mais tarde. - Levei minha mão na sua nuca e a beijei intensamente.
- Folego, cade? Acabou! - Demi respirava ofegante.
- Quem é a boba agora?
  Depois que ela saiu entrei no chuveiro e me permiti relaxar de baixo da água quente que caia sobre meu corpo. Demetria sempre me invadia a mente, mas tentei focar no banho. Quando sai havia centenas de ligações da Giovana no meu celular, retornei e coloquei no viva voz enquanto me secava:
- Onde você ta?
- Em casa. Por que? - Perguntei sem entender o motivo da pergunta.
- To tentando falar com você faz uma hora.
- Que foi?
- Como vamos pra festa?
- Sei lá? Vamos no meu carro?
- Pode ser.
- A Demi também vai.
- Que?
- Quero te-la por perto.
- Então ta, acho que alguém ta apai...
- Pode parar! - Não dei tempo dela questionar. - Quem terminar primeiro vai pro apartamento da outra.
- Ok. 
  Eu tinha certeza que ia terminar primeiro. Mas não ia ficar esperando a folgada se arrumar, então tentei por um pouco de ordem na zona que estava minha casa enquanto respondia às varias mensagens desesperada da Demi que não sabia o que vestir, como se isso fosse um problema pra ela, lhe expliquei que era algo informal, mesmo sendo com empresários.
  Uma hora depois minha mãe começou a me mandar mensagem perguntando onde eu estava, disse que chegava logo e que além da Gi, levaria uma amiga. Demi, não me respondia mais, imaginei que estava muito concentrada se arrumando ou que enlouqueceu demais pensando no que vestir.
- Achei que não ficaria pronta nunca! - Falei quando Giovana entrou na cozinha. 
- É que eu...
- Ta, só vamos logo. Minha mãe vai nos matar.

Demi narrando
  Nem quando tive que escolher a roupa pra usar no Grammy fiquei tão nervosa, acho que porque eu sabia pra onde estava indo, e porque não tinha alguém que eu queria impressionar, sim eu queria impressionar a S/n, o que posso fazer? Ela não sai da minha cabeça! A mesma não ajudava em nada quando me dizia que eu ficava bem de qualquer jeito, que eu poderia usar o moletom dela, que ganhei de uma forma justa, que estaria perfeita. Então decidi parar de lhe pedir ajuda sobre o que usar e pensar por mim mesma. Separei algumas roupas pra escolher depois da maquiagem. Quando dei por mim ela estava na minha porta.
- Oi! - Respondi animada ao vê-la.
- Demi, ainda está de roupão!?
- Entra. - Lhe puxei pelo braço pra dentro de casa. 
- Estamos atrasadas.
- Eu sei, desculpa. - Depositei um beijo em seus lábios, um sorriso se abriu de imediato no rosto das duas. - Só vou colocar a roupa que separei, vem, me espera no quarto. - Segurei em sua mão e nos direcionei para o meu quarto.
- Por que parou? - Perguntou no meio do corredor.
- Você está linda! - Disse olhando em seus olhos.
- Brigada. - Respondeu envergonhada.
- É sério! - A observei de cima abaixo, ela vestia uma saia preta que mostrava não muito alem dos joelhos e uma camisa mais solta e despojada, que lhe dava um ar mais jovial, mas não posso negar que vê-la vestida assim, de uma forma mais madura, mais mulher, me deixou excitada.
- Ta, chega! - Fomos até o quarto e eu fui em direção ao closet, até convidei a S/a, na esperança que ela me visse sem roupa e desistisse do tal churrasco, mas ela preferiu ficar na cama brincando com o Batman. - Demi, vai. - Eu ainda tentava decidir a roupa. - Meu pai acabou de me mandar uma mensagem dizendo que a Paula chegou e procura por mim.
- Um segundo, já sei que roupa vestir.
- Achei que já tivesse escolhido a roupa. - Na verdade eu estava prestes a colocar a roupa, que finalmente tinha escolhido, quando ouvi que a Paula esperava pela min... Pela S/n. Na hora uma roupa perfeita me veio em mente.
- O que ela ta querendo com você? - Por que eu não me mantenho com a boca fechada?
- Como vou saber?
- Não sei, você e ela são tão... Próximas. - Mais uma vez. Por que eu não me mantenho com a boca fechada?
- Nós...
- Estou pronta. - Notei que o Batman, estava ofegante e balançava o rabinho feliz na cama, enquanto era cariciado. - Vamos? - Perguntei segurando o riso ao ver S/a paralisada.
- É... S-sim. - Tentou se controlar. - Tem certeza que vai assim? - Perguntou quando chegamos na sala.
- Não está bom? - Fingi estar triste.

Você narrando
- Você está perfeita. - Lhe analisei mais uma vez, sim, ela estava perfeita. Seu vestido não era curto, mas era extremamente sensual, mesmo não sendo justo, era possível notar suas curvas.  
- Então qual o problema?
- As pessoas vão ficar te secando.
- Isso é ciumes, baby?
- Talvez. - Falei num tom brincalhão, mas tinha que aceitar que o problema era ciumes mesmo, não sei porque, mas era. Vi um sorriso vitorioso e discreto aparecer no rosto da Demetria
- Se achar que estou vestida inadequadamente e se te incomodar, posso ir de outra maneira.
- Sério? Você mudaria de roupa por mim?
- Não! - Respondeu entre suas gargalhadas gostosas. - Vamos logo. - Me puxou em direção a saída. - Agora, se achar que a roupa não é adequada.
- Não é adequada!
- Mesmo? - Demi não parecia tão confiante quanto antes, achei melhor parar por aí.  
- Não seja boba Demetria. Está... De tirar o folego. - Abriu um grande sorriso. E seguimos para o carro.
- Onde está a Giovana, achei que estaria com ela? - Indagou quando abri a porta para ela entrar.
- A deixei primeiro. - Dei a volta no automóvel e me sentei em frente ao volante.
- Por que?
- Porque sim ué.
- Queria ficar sozinha comigo? - Perguntou com uma voz sensual e alisando minha perna.
- Também, mas não por esse motivo sua maniaca sexual! - Rimos alto. - É que ela fala demais e por estarmos um pouco atrasadas achei melhor deixa-la como prova de que eu vou.







Ei, gente, to muito louca, não sei pq to fazendo isso... Lembrei, pq acho que não vou conseguir postar esse fds, então não quis deixar vocês sem cap, me desculpem os erros, mas como disse, não to legal. Ah!!! E continuem com os comentários e participando, sério, fiquei super feliz e animada!! Kisses!! ;)

terça-feira, 7 de junho de 2016

I Kissed A Girl - Cap. 25

  Nosso banho foi bem descontraído, entre vários beijos e caricias terminamos e confesso, inventei a história da banheira apenas pra Demi não esconder o corpo na espuma, como da ultima vez. Acho que foi uma boa ideia, já que durante o banho ela estava mais a vontade e depois também.
  Quando saímos do banheiro Demi relatou que me sentia um pouco tensa, me ofereceu uma massagem pra relaxar, completa mentira, eu sabia que ela só queria mesmo era abusar do meu corpo, eu é que não iria recusar seus toques.
  Foi extremamente relaxante, tão relaxante que acabei adormecendo. Acordei no meio da noite com a Demetria, ainda enrolada na toalha, encolhida me abraçando, sorri instantaneamente ao vê-la dessa maneira. Tentando não me mexer muito, para não acorda-la, puxei a coberta que estava na parte inferior da cama e nos cobri, em seguida a abracei e voltei a dormir.


Demi narrando
  Quando acordei S/a já havia levantado, ainda estava sonolenta quando senti o cheiro bom de comida, logo despertei. Me levantei e fui ao banheiro, jogar uma água no rosto. Voltei pro quarto procurando por minha roupa, mas desisti quando meu estomago começou a roncar, decidi me enrolar no lençol da cama e segui o cheirinho até a cozinha.
- Hmmmmm, cheiro bom! Cozinhando pra tentar se redim...
- Bom dia, Demi! - Giovana sorriu tentando segurar o riso, já S/n ria descaradamente. Nem preciso dizer o quão envergonhada fiquei por estar naquela situação.
- Ai meu Deus! Desculpa, não achei minhas roupas e pensei que estávamos sozinhas. - Disse voltando pro quarto, mas ainda ouvi umas risadinhas abafadas.
- Demi, espera! - Não dei bola, continuei caminhando.


Você narrando
  Acordei com uma perna da Demi entre as minhas, a mesma me abraçava a cintura, acariciei seu rosto e repousei minha mão sobre ele, sentindo sua pele macia e respiração batendo contra meu ombro. Lhe depositei um beijo suave na testa e me levantei, entrei no closet e peguei a primeira roupa de domingo que encontrei, depois de vesti-la fui ao banheiro fazer todo o ritual matutino. No banheiro encontrei as peças de roupa intima da Demi e as minhas, as peguei e saindo do banheiro dei uma olhada na bela mulher que dormia serenamente na minha cama, peguei suas roupas que estavam no chão do quarto e quando entrei na cozinha para me direcionar a área de serviço levei um baita susto.
- Puta que pariu Giovana! Susto da porra.
- Oi, bom dia, te amo.
- O que está fazendo aqui?
- Grossa, adoro seu humor matinal de domingo. Estou fazendo o mesmo que todos os domingos, seu café da manhã. Mas sua cara está ótima para um domingo de manhã, sinal que o jantar foi bom. Pode contar tudo!
- Foi mais que bom. - Tenho certeza que suspirei, mas por que suspirei? Meu Deus, estou parecendo uma adolescente apaixonada. O pior é que a Gi deve ter perce...
- Pelo suspiro, com certeza foi. E essa roupa aí?
- Verdade, vou coloca-la na maquina pra lavar, faça café pra Demi também.
- Ela...
- Quando eu terminar te conto. - A cortei antes que ela irritasse mais. Fui até a lavanderia e coloquei as roupas pra lavar, programei a maquina pra secar também, pois tinha certeza que a Giovana não me deixaria em paz. - Voltei, sentiu saudades? - Entrei sorridente na cozinha.
- Nossa que até o humor ta melhorzinho!
- Idiota!
- Anda, fala! - Comecei a lhe contar e ela dava pequenos saltinhos a cada parte que ela dizia ser "fofa". - Para de surtar, vai acorda-la. E termina logo isso. - Apontei para a frigideira.
- Ta, mas continua. - Terminei de contar enquanto ela acabava de preparar as panquecas e a calda que fazia.
- Hmmmmm, cheiro bom! Cozinhando pra tentar se redim... - Demi entrou na cozinha enrolada num lençol, eu descreveria o quão sensual ela estava se fosse possível.
- Bom dia, Demi! - Giovana sorriu segurando o riso, mas não me aguentei ao vê-la tão envergonhada.
- Ai meu Deus! Desculpa, não achei minhas roupas e pensei que estávamos sozinhas. - Se desculpou e voltou por onde tinha entrado. Giovana liberou a risada presa me fazendo rir mais um pouco, mas percebi que Demi realmente tinha ficado embaraçada com a situação.
- Idiota, para de rir! Demi, espera! - Me levantei e a segui até o quarto, onde a encontrei bagunçando a cama. - O que está fazendo? - Me encostei na porta.
- Estou procurando minha roupa pra ir embora. 
- Não vai encontra-la e não vai embora.
- Onde está?
- Deve estar quase seca. Mas enquanto isso pode vestir algo meu.
- Por que não pensei nisso antes?
- Antes de aparecer num lençol na minha cozinha? - Me fuzilou com os olhos. - Desculpa, se ajuda, você está linda. - Tentei me aproximar, mas ela desviou e foi em direção ao closet. - Bom dia! - Falei me apoiando na parede.
- Bom dia. - Disse sem muita graça. - Se importa se eu vestir isso? - Perguntou seria me mostrando uma roupa.
- Eu preferia que ficasse assim. Mas pode escolher o que quiser.
- Obrigada. - Ela ia começar a vestir um shorts quando a interrompi.
- Espera! 
- Que?
- Antes de se vestir, deixa eu te admirar mais um pouco.
- Babaca!
- Vem cá. - Dessa vez ela não conseguiu se escapar. - O que foi? Por que tão seria?
- Ainda pergunta?
- Se é pelo que aconteceu na cozinha pode relaxar, a Gi é tranquila e só estava brincando com você.
- Você riu como se fosse um espetáculo.
- Ri da sua cara avermelhada. - E agora segurando-a perto de mim, percebi que seu rosto ainda estava levemente ruborizado, acho que é por ter acordado agora. - Você está linda com essa cara cheia de sardinha, vermelhinha e enrolada em um lençol. - Beijei seu nariz.
- Para!
- Desculpa. 
- Podia ter me avisado que ela estaria aqui pela manhã.
- Eu esqueci completamente, ela vem todo domingo fazer meu café da manhã, se eu tivesse me lembrado não deixaria ela vir nos atrapalhar.
- Não atrapalhou. - Finalmente me respondeu mais doce.
- Não? Então quer dizer que me desculpa?
- É, desculpo. - Me abraçou. - Mas só se puder ficar com esse moletom. - Me encarou e em seguida olhou para o que eu vestia.
- Mas é muito chantagista. 
- Ele parece ser muito quentinho.
- Certamente, por isso é meu preferido.
- Agora é meu!
- Mas não te dei.
- Então não te desculpei. - Cruzou os braços e ergueu a cabeça. - Ai! - Mordi seu queixo.
- É seu, venceu.
- Sempre venço. - Falou convencida. -Agora tira pra eu vesti-lo.
- Já, deixa eu aproveitar meu ultimo dia com ele.
- Tudo bem, mas o que ganho em troca? 
- Estava demorando. - Lhe colei junto ao meu corpo e lhe dei um beijo de tirar o folego.
- Ok, acho que fez por merecer até o fim do dia.
- Meninas, espero que não estejam trasando no closet, pego algumas roupas emprestadas da S/n de vez em quando. - Ouvimos a Giovana falar do quarto e Demi se soltou rapidamente.
- Estávamos prestes quando você interrompeu. - Lhe respondi e notei a garota nua serrando os olhos pra me encarar. - Credo, que cara brava.
- Bom, só vim pra dizer que o café está pronto, a roupa da Demi está seca e para lembra-la, S/a, do churrasco de hoje.
- Esqueci totalmente desse churrasco! - Bati na minha testa, Demetria estava com uma expressão indecifrável no rosto.
- Eu imaginei que tivesse esquecido. Estou indo pra casa, depois nos falamos pra resolver como faremos.
- Tchau!
- Churrasco? Achei que íamos passar o dia juntas. - Demi pareceu decepcionada.
- Desculpa, eu esqueci completamente, na verdade você me fez esquecer completamente.
- Agora a culpa é minha?
- Não, não foi o que eu quis dizer. É que quando decidimos jantar meio que só pensei em você e em ficar com você, acabei esquecendo quando propôs que ficássemos juntas no fim de semana. - Pude ver um quase sorriso brotar nos lábios dela. - Olha, juro que não iria por você, mas é sobre a empresa.
- Quem está trabalhando demais agora?
- Não é trabalho, é mais como uma socialização entre meu pai e alguns dos seus amigos investidores, mas como "herdeira" devo participar, não posso desaponta-lo. - Fiz as aspas no ar.
- Que linda! - Disse se vestindo.
- Já sei, por que não vai junto, assim ainda passamos o fim de semana juntas.
- Não, já me escondeu muitas coisas por hoje, vai que chego lá e é a festa do seu noivado.
- Ai, Demi, já pedi desculpas, não foi de proposito. 
- Mesmo assim, festa de empresa... Acho que dispenso, mal gosto de ir à reuniões para novos contratos.
- Vai ser pra amigos, não vai ser chato, prometo, e se ficar tedioso eu estarei lá pra te distrair. - Me aproximei dela, que subia o shorts.
- Amigos é? Acho que já basta a Giovana saber sobre nós. 
- O que quer dizer com isso?
- Nada, é só que eu namoro, não posso fazer essas coisas. Se isso se espalhar, logo a mídia fica sabendo e cai em cima de mim.
- Acha o que Demetria? Que vou chegar na festa apresentando Demi Lovato como minha namorada? Não é assim que as coisas funcionam, antes de você, nunca nem selinho dei em outra garota, e a Giovana é minha melhor amiga, é com ela que compartilho as coisas boas que me acontecem, ela não vai sair por aí espalhando nada se é isso que te assusta. E quer saber, faça o que quiser, o convite foi feito, só estou tentando manter nosso combinado de ficar juntas. - Falei tudo muito brava e decepcionada, afinal ela pensa o que? Que por ser Demi Lovato o mundo inteiro quer namorar com ela? Acha que todo mundo liga pro que ela faz ou deixa de fazer? E achei que ela tivesse entendido que o que temos não tem nada a ver com quem ela é. Ela que não pense que é complicado só pra ela.

Demi narrando
- Acha o que Demetria? Que vou chegar na festa apresentando Demi Lovato como minha namorada? Não é assim que as coisas funcionam, antes de você, nunca nem selinho dei em outra garota, e a Giovana é minha melhor amiga, é com ela que compartilho as coisas boas que me acontecem, ela não vai sair por aí espalhando nada se é isso que te assusta. E quer saber, faça o que quiser, o convite foi feito, só estou tentando manter nosso combinado de ficar juntas.
- S/a, não falei por mal. - Respondi depois de ter processado tudo, mas ela já havia saído do closet, realmente acho que falei demais, mas ela também pegou um pouco pesado. Ela também não estava no quarto, então imaginei que tivesse na cozinha tomando café. - Ei, me expressei mal. Desculpa. - A encontrei sentada na sala, mexendo no celular. - Não vai tomar café? 
- Estava te esperando. - Se levantou sem me olhar e atravessou pra cozinha.
- De verdade, me desculpa. - Me sentei ao seu lado na bancada. - Só estou apavorada com essa situação, não sei o que está acontecendo. E quando percebi que a Giovana sabia fiquei ainda mais assustada. É uma situação complicada. 
- Você age como se pra você a situação fosse dificílima, enquanto pra mim é tranquilo. Mas não é Demi! Acha que é fácil se sentir atraída por alguém do mesmo sexo, sendo que isso nunca passou pela minha cabeça, acha que é fácil, querer estar com alguém do mesmo sexo que namora um homem, que namora um homem famoso e que além de namorar um homem famoso é Demi Lovato, uma das maiores artistas. É tudo novo pra mim, não estou acostumada com entrevistas, com camarins, não sei como nada disso funciona e estou surtando por dentro. Precisava compartilhar com alguém, mas não faria isso com qualquer um, não sou idiota, sei que poderia trazer problemas, eu confio nela, sei que ela não vai postar no facebook que a melhor amiga ta dormindo com Demi Lovato.
- Para de dizer Demi Lovato, com você dizendo dessa maneira soa pior que Demetria.
- Ok.
- Sei que também não deve estar sendo fácil pra você. - Peguei sua mão.
- Nem um pouco.
- Você disse que é pra Giovana que conta as coisas boas que te acontece, sou uma delas?
- Com certeza. - Finalmente tirou a expressão fechada do rosto. - Então vai no churrasco? 
- Que horas?

- Mais tarde.
- Então ficamos juntas até mais tarde e quando der a hora de ir, vou pra minha casa.
- Mas o combinado era ficar o dia juntas. Além do mais, vai ser um churrasco tipico brasileiro, maravilhoso, não pode perder.
- Tentador. - Pude ver ela abrir um sorriso. - Mas S/a, eu não conheço ninguém.
- Claro que conhece, conhece eu, a Giovana e... - Parou de falar para pensar.
- E? Pois é, quem mais?
- Eu deveria ser o suficiente.
- Awwnnn!
- A também conhece a Paula!
- Que Paula, maluca?
- Lembra em Nova Iorque, quando me viu almoçando com uma mulher? - Assenti. - Então, ela é a Paula. - Não sei porque, mas quando fiquei sabendo quem era essa tal de Paula e que ela iria, me deu uma vontade repentina de ir nesse churrasco e não desgrudar da S/n.
- Certo, me convenceu! Nós vamos. - Dei enfase no "nós".
- Isso! O que te fez mudar de ideia?
- Você ué, sua companhia.
- Sei...




Sinto que esse churrasco promete, o que acham? Se tiver algum erro desculpa, é que tive 15 minutos pra revisar se não não conseguiria postar hoje. Kisses!! ;)