terça-feira, 28 de abril de 2015

I Kissed A Girl - Cap. 11

Você narrando
  Um almoço inesperado/forçado com a Demi? Nada mal. Logo, não foi tão forçado assim, mas eu quis fazer charme e fingi resistir um pouco, e qual o problema de ir almoçar com ela? Eu gosto da sua companhia, embora implicante, sempre do contra e muito provocante em vários sentidos, ela me faz rir e sempre me divirto ao seu lado. 
- Eu só tenho que deixar minha mala no hotel.
- Tudo bem. - Ela disse sorrindo enquanto caminhávamos para a saída do aeroporto.
- E as suas malas? - Perguntei curiosa.
- A maior parte veio no voo que eu perdi, só trouxe uma de coisas mais pessoais nesse voo e ela vai ser levada pelo Max e Nikki para o hotel. - Seu segurança estava na nossa frente e sua empresaria logo atras, eles nos guiariam até o carro.
- A sim, meu segurança já já chega...
- Idiota. - Ela me empurrou.
- Ei, mais respeito, ou meu segurança pode te tirar de perto de mim.
- Calada!
- Eu... - Perdi a fala ao ver a gritaria dos poucos fãs que estavam lá, era um barulho estrondoso.
  Eu não conseguia ouvir meus próprios pensamentos. A Demi parou para falar com as pessoas e Nikki, me puxou:
- Vem, vou te levar pro carro. - Ela segurou em meu braço e me guiou até o automóvel todo preto, o motorista guardou minha mala.
- E a Demi? - Perguntei.
- Ela já vem, vou lá busca-la. Espere aí dentro. - Assim fiz, fiquei no carro, mexendo no celular.
- Oi, boa tarde. - Disse o motorista.
- A, oi, boa tarde. Me desculpe não ter te cumprimentado. - Eu estava tão confusa com a situação que fui completamente sem educação.
- A senhorita é amiga da Demi?
- É... Tipo isso.
- Ai meu Deus! Eu amo meus fãs. - Demi falou eufórica quando entrou no carro. - Ola, Steve.
- Oi Demi.
- Já conheceu a (s/a)?
- Estávamos começando a nos conhecer. Pra onde vamos?
- Isso é com ela. - Ela olhou pra mim.
- Comigo?
- Sim, qual seu hotel? Pra deixarmos sua mala. - Passei o endereço do hotel onde eu ficaria. - Mas esse não é...
- Sim. - Respondeu o Steve.
- É o que? - Perguntei a Demi.
- Nada não. - Fiquei quieta por um tempo.
- Serio que não vai responder?
- Vai descobrir. - Ela riu. - Steve, pode ligar o radio por favor?
- Claro. - Começou a tocar uma musica, mas eu estava distraída no meu celular. Demi começou a me olhar com uma cara estranha, ela tinha um sorriso nos lábios e eu não estava entendendo nada.
- Que foi? - Perguntei meio assustada.
- A musica. - Ela disse rindo.
- O que tem ela?
- É serio isso?
- Isso o que? - Eu to muito confusa.
- Não sabe que musica é? - Prestei um pouco atenção na canção.
- I kissed a girl. - Respondi normalmente. Demi fechou a ca... Puta que pariu, respondi normalmente demais, que merda! - Demi, eu sei que musica eu só estava distraia.
- Tanto faz.
- Não é tanto faz. - Eu sorri ao lembrar do nosso primeiro beijo.
- Ta sorrindo assim por que?
- Por causa da musica.
- Ela te faz sorrir? - Ela ainda parecia brava ou chateada. 
- Eu vivi algo muito bom ao som dessa musica e isso me faz sorrir. - O semblante indiferente em seu rosto deu espaço a um sorriso tímido e envergonhado super lindo, ela pegou seu celular e em seguida uma mensagem chegou pra mim, "Eu te beijaria agora se o Steve não estivesse aqui.", ai meu Deus, essa menina é maluca. - Que? - Perguntei rindo.
- Nada, fica quieta.
- Ok.
  Chegamos no hotel e tinham mais fãs na porta, então entramos por outra entrada. Fomos recepcionadas muito bem no hotel, estava estranhando.
- Senhorita Demi, seu quarto já está pronto. Me acompanhe para pegar a chave. - Um rapaz de no máximo 25 anos nos atendeu.
- Muito obrigada.
- Como assim seu quarto? 
- Eu também estou hospedada aqui.
- Mas que coincidência! - Falei surpresa.
- Ou destino. - Ela piscou e sorriu, quase que me mata de tanta beleza.
  Caminhamos até o balcão e a moça falou varias coisas chatas sobre o que desejava a nossa estada, mentira que ninguém tava dando atenção pra mim, e depois nos entregou os cartões. - Mas esse não é o quarto que eu estou acostumada a ficar. - Demi queixou-se.
- Para de ser mimada Demi! - Falei seria.
- Não enche! - Ela disse grossa. 
- Ok. - Lhe dei as costas.
- Onde vai?
- Pro meu quarto, com o qual estou muito satisfeita.
- E nosso almoço?
- Quando resolver o grande drama da sua vida vá me chamar ou mande alguém fazer por você.
- Você está sendo ridícula!
- Não sou eu que estou reclamando do lugar no avião ou do tamanho do meu quarto. 
  Fui para o elevador e antes que ela pudesse responder ele chegou. Quando entrei no quarto fiquei boquiaberta, ele era enorme, coloquei minha mala em um canto e fui testar a cama, qual o melhor jeito de se fazer isso se não pulando nela, sim, eu fiz isso, quase tive orgasmos, a cama era maravilhosa. Eu ainda estava tentando entender o porque do quarto ser tão grande, então mandei uma mensagem pro meu pai, ele me disse que se sentiu culpado por me mandar sozinha pra cá e reservou o melhor quarto, claro que eu não reclamei. Mas comecei a pensar que talvez eu tivesse tratado a Demi de uma forma rude e desnecessária, afinal, não é tão ruim assim querer um bom quarto.


Demi narrando
  Primeiro, eu não acredito que eu não vou ficar no quarto de sempre, e segundo, não acredito que a (s/n) me deixou aqui sozinha. O rapaz que nos recebeu me levou até o meu quarto, que é vizinho do que estou acostumada a ficar o que me deixou mais irritada ainda, e antes que ele saísse perguntei:
- Você sabe me informar em qual quarto a garota que estava comigo está hospedada? - Demorou um pouco pra convence-lo a me dizer.
  Eu quase não acreditei. Estamos destinadas a nos cruzar. A (s/a) tinha ficado com "meu" quarto. Tomei um pouco de água e fui chama-la pro almoço, eu estava morrendo de fome.
- Quem é? - Ela gritou.
- Eu e porque está berrando? - Esperei um pouco e a (s/a) abriu a porta.
- Porque eu estava na minha cama maravilhosa! - Ela falou toda feliz, olhei pra cama toda bagunçada.
- Você estava pulando na MINHA cama? - Bati nela.
- Ai, não me bata, por que disso?
- Esse é o quarto que fico. - Continuei batendo nela, claro que não era forte, eu só estava brincando. Ela começou a rir desesperadamente. - Que foi?
- Nada, kkkkk me desculpa, não foi intencional kkkkk. Quer trocar?
- Idiota! - Dei um ultimo tapa.
- Então, vamos comer ou...
- Pelo amor de tudo que é mais sagrado... VAMOS!
- Nossa, há quantos anos não come? 
- Não me irrite.
- Ok senhorita Demi Irritada Lovato. Só vou pegar minha bolsa. Sera que vai sobreviver a isso?
- Anda (s/n)!
- Ta, ta.

Você narrando
  Demi me levou em um restaurante chamado Print (amo a decoração desse restaurante). Era perto do hotel, levamos uns dez minutos para chegar. Logo fizemos o pedido, Demi pediu uma salada com uns frutos do mar e eu pedi ravióli. 
- O que veio fazer em Nova Iorque?
- Eu vim pra fechar alguns negócios, assinar alguns papéis.
- Muita responsabilidade pra um garota de... Eu ainda não sei quantos tem.
- 47.
- Idiota! Quantos anos tem menina? Fala logo!
- Você ta meio mandona hoje. 22.
- Não é só hoje, acostume-se.
- E por que eu deveria?
- Porque agora me tem na sua vida. - Ai que vontade de morde-la.
- Kkkkk ok, tentarei me acostumar. E você, pra que veio?
- Vou me apresentar no Good Morning America.
- Seu trabalho é tãaaao mais glamouroso que o meu.
- Adoro quando me faz rir. - Fiquei muito envergonhada, queria me esconder de baixo da mesa, mas ela me olhava com uma carinha tão fofa de "espero uma resposta".
- Bom, eu adoro sua risada, então...
- Eu estava pensando, se não se importar de acorda muito cedo, eu iria gostar muito que fosse amanhã.
- Eu?
- Não, o garçom ali.
- Realmente, bem mais pertinente.
- Para garota!
  Tivemos um almoço super agradável e cheio de implicância, Demi é simplesmente adorável, acho que... Esquece, estou ficando maluca só pode.


Demi narrando
  A (s/a) é uma pessoa maravilhosa, faz o tempo passar sem que eu perceba.
- Então quer voltar pro hotel? - Ela me perguntou.
- Na verdade estou louca pra fazer compras. - Ela me olhou com cara de quem não gostou da ideia. - É que eu gostaria que passássemos o dia juntas.
- Não adianta fazer essa carinha de cachorro que caiu da mudança.
- Que?
- Nada, lerda.
- Quem?
- Demi!
- Eu?
- É!
- É o que?
- Você é ler... A esquece. A questão é que eu estou cansada e quero dormir, fora que compras não é a coisa que mais me anima. Olha, adorei nosso almoço, muito obrigada pela companhia, você está sendo sensacional, mas vou voltar pro hotel.
- Ta né. Mas você vai mesmo amanhã no gma?
- Me chama, se eu acordar, quem sabe.
- Como você é má.
- Como você é chata.
- Você acha que você é legal?
  Ficamos nisso por um bom tempo, a (s/a) estava agindo meio distante, ofereci carona até o hotel, mas ela preferiu pegar um táxi. Eu fui as compras, porque vir a Nova Iorque e não fazer compras é um desperdício, por mais que seja meio triste fazer isso sozinha, então decidi ligar para a Natalie pra ver se ela gostaria de me encontrar. Não demoramos pra nos encontrar.

Você narrando
  Eu realmente amei passar esse tempo com a Demi, mas eu não posso me deixar levar por essa atração esquisita e que toma conta do meu corpo quando estou com ela. Afinal, ela é Demi Lovato, uma garota, uma garota famosa, uma garota famosa que namora, uma garota famosa que namora um homem. Da pra entender onde quero chegar? Não ta certo fazer o que a gente faz, parecemos duas malucas, ficando em banheiros ou em lugares escuros. Achei que o melhor seria me afastar para evitar problema.
  Voltei para o hotel e tentei pensar na reunião que terei amanhã, mas eu estava muito cansada e a Demi estava em tudo. Me concentrar era impossível, então tomei um banho e fui deitar. Acabei pegando no sono. 
  Eu estava no Central Park, estava tudo bem tranquilo, o sol estava brilhando e passarinhos cantavam ao fundo, de repente começou a chover. O som dos pássaros parou e uma gargalhada alta se aproximava atras de mim, curiosa, me virei e encontrei um arco-iris. A garalhada se aproximava mais e a Demi passou entre o arco-iris, sua risada ficava mais alta e parecia mais real, comecei a ouvir uns barulhos de mão na porta. Era um sonho, mas a gargalhada permanecia, demorei um pouco pra perceber que ela realmente estava na porta do meu quarto. 
  Me levantei rapidamente e aquela gargalhada de criança que ela tem invadia todo meu quarto, o hotel inteiro deveria estar ouvindo. Abri a porta e ela já foi entrando.
- Olá, Demi! Como foram suas compras? Eu estou bem, tomei um otimo banho super relaxante.
- Já explico. Paolo, pode deixar as sacolas ali. - Ela se referia ao moço com um carrinho cheio de sacolas do lado de fora. 


Demi narrando
  Fiquei fazendo compras por algumas horas, decide voltar para o hotel, chegando lá pedi para alguém me ajudar a levar as sacolas no meu quarto e um rapaz chamado Paolo me ajudou. Eu estava procurando a chave do meu quarto enquanto o elevador subia, mas não encontrei de jeito algum, liguei para a Nikki e ela disse que eu deveria espera-la em algum outro quarto, logo pensei na (s/n). 
  Procurei mais um pouco a chave, sem sucesso, comecei a bater na porta da S/a, mas ela demorava a abrir. Eu comecei a rir da idiotice que eu havia feito, fui pegar o celular pra tentar ligar para ela, quando coloquei a mão na bolsa lá  estava a chave, atras do celular. Pensei em ir pro meu quarto, mas ela abriu a porta com a cara toda amaçada e fofa, não resisti e fui entrando.
  Depois que enchi o quarto da (S/a) de sacolas, expliquei minha falta de responsabilidade e me joguei na cama, e claro que não contei que achei a chave, porque queria ficar ali com ela. 
- Você ta toda amaçada, tava dormindo?
- Não. - Ela disse ajeitando a roupa. - Do que ta rindo?
- Não adianta arrumar a roupa, sua cara que ta amaçada. - Disse rolando na cama e pude sentir o cheiro dela.
- Eu devo estar horrível. - Ela correu pra frente de um espelho.
- Para! - Ela estava esfregando o rosto. - Você ta... - Exitei em falar.
- Estou? E nem adianta invetar desculpa, sei que to parecendo uma bolacha.
- Bolacha? - Ri muito. - Eu ia dizer que está linda. Se fosse uma bolacha eu comeria. - Ela virou rapidamente pra mim e só ai percebi o que eu disse.
- Como é?
- Nada. Vem cá.
- Pra?
- Vem! - Ela se aproximou da cama, mas não sentou. - Não vou te comer não bolacha... Quer dizer... Brincadeira.   
- Você está do meu lado da cama.
- Achei que a cama fosse toda sua agora que não é mais minha.
- E é, mas não ocupo ela toda, fico desse lado.
- Eu percebi, seu cheiro está nele, por isso estou aqui.
- Gosta do cheiro da minha baba? - Ela perguntou se sentando.
- Ai sua nojenta!!! - Bati com travesseiro nela, que agarrou.
- É brincadeira, não babo... A maioria das vezes. - Ela estava apoiada no travesseiro, a coisa mais fofa, precisava morde-la.
- Boba.
- Quem é boba?
- Não sei, eu disse fofa.
- Ok, então a boba é você.
- Talvez. - Ficamos nos olhando em silencio. - AAAHHH! - Eu levei um susto quando o telefone do quarto tocou.
- Idiota. - Ela falou rindo e atendeu o telefone. - Oi. - Ela falou algumas coisas, não dei muita atenção, liguei a tv e comecei a procurar algo interessante. - Abaixa o volume. - Ela me cutucou fazendo cocegas, não aguentei e comecei a rir. - Que criança.
- Algum problema? - Perguntei quando ela desligou.
- Nenhum, você esqueceu uma sacola lá fora. - Ela disse se levantando.
- Como assim!? E isso não é um problema? - Sentei rapidamente na cama.
- Calma, ela está aqui. - Ela abriu a porta e pegou a sacola. - Viu.
- Traz aqui, deixa eu conferir. - Olhei a sacola e nada tinha sumido, era justamente a sacola que tinha o presente pra (s/a).
- Então, tudo em ordem? 
- Sim. Vamos assistir alguma coisa?
- Demi eu acho me...
- Ok, eu escolho.


Você narrando
  Eu realmente falei serio sobre ficar afastada da Demi, mas não sei o que acontece, ela aparece e eu fico louca, fico sem saber o que fazer e tudo me atrai pra perto dela. Ficamos deitas assistindo coisas aleatórias na tv, até ela achar um filme de suspense mais ou menos bacana:
- Sabe, é bom ficar assim.
- Assim como? - Perguntei estranhando.
- Assim, fazendo nada. Sabe quantas vezes eu faço isso? Nunca.
- Faço nada sempre, quando quiser fazer nada com alguém é só me avisar. - Ela me olhou com um sorriso enorme.
- Vou passar a te incomodar pra sempre.
- Quem disse que será um incomodo? 
- Não aguento mais. - Ela se virou e começou a me beijar. 
  Meu Deus, como isso é bom, como ela é maravilhosa, eu simplesmente não resisto. Sua boca na minha, o calor do seu corpo perto do meu, suas mãos me acariciando, é inexplicável. Começamos o beijo com pressa, como se algo fosse nos interromper a qualquer momento, até percebemos que estávamos a sós e nada nem ninguém iria atrapalhar. Aos poucos o beijo ficou calmo e delicado. Quando terminamos Demi estava em cima de mim, suas mãos estavam na minha cintura e eu a abraçava. 
- Eu... Eu... Você... - Demi gaguejava e ofegava ao mesmo tempo.
- É a primeira vez que nos beijamos de uma forma normal.
- É a primeira vez que nos beijamos e tenho a certeza de que não é algo errado.
- Mas é errado.
- Por que? - Não sabia como responder, então me calei. - Você é linda.
- Você também. - Ficamos quietas e adormecemos.






Gente, é isso, mil perdões pela demora, tentei me desculpar e me esclarecer em um comentário do cap 10, quem tiver interesse  em entender o meu sumiço da uma conferida lá. Pretendo voltar a postar mais frenquentemente em breve, e pretendo não demorar pra postar o próximo. Se gostaram comentem o que acharam e se não gostaram comentem o que deveria mudar. Espero que vocês ainda estejam por aqui. Senti sdds! Kisses!! ;)