domingo, 28 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 9

Demi narrando
  Eu consegui chegar atrasada no aeroporto, não muito, mas o suficiente para perder o voo! Só eu mesmo viu, perder um avião reservado pra mim. Mas eu entendo, a banda tinha que ensaiar e os dançarinos também, tentamos achar algum avião particular, mas levaria muito tempo pra chegar, então, por muita sorte, havia um avião, pequeno, que partiria para NY em 30 minutos. Nikki, foi comprar as passagens enquanto eu e Max fomos comprar algo pra comer.
- Bom, só tinha passagens em poltronas separadas, mas temos que pegar esse ou não chegaremos a tempo. - Nikki se juntou a Max e eu. - Como o voo é doméstico e pequeno, a grande possibilidade de que alguém aceite trocar de lugar, assim o Max pode ficar perto de você, Demi.
- Ok.
- Não fala de boca cheia menina! - Max falou sério, mas logo caiu na risada.
- Ainda bem que você comeu antes de sair de casa. - Nikki disse rindo. 
- Me deixem, chatos! 
- Vamos indo? Temos poucos minutos. - Deixamos as malas na esteira e embarcamos. - Demi, tenho uma noticia meio ruim pra você. - Nikki falava enquanto nos guiava até o terminal correto.
- O que? - Perguntei desesperada.
- Não tinha lugar na janela.
- Não acredito! 
- Olha, ela está quase chorando. - Max morria de rir.
- Max, ela é uma criança.
- Estou triste, respeitem meu momento de luto.
- Quem morreu Demetria?
- Minha tradição de ir sentada na janela.
  Me conformei com o fato de não ter uma primeira classe por conta de ser um avião pequeno, mas a questão da janela estava difícil, só caiu a ficha quando entrei na aeronave, olhei todos os corredores em busca de um lugarzinho na janela e não obtive resultado positivo. Entendam, não é frescura, nem medo, é questão de eu gostar e me sentir mais segura quando estou olhando pra onde estou indo, sem estar na janela é tenho uma certa sensação de claustrofobia, mas posso suportar, talvez chorando um pouco ou dormindo, mas posso. 
  Nikki me mostrou os três lugares e me disse para escolher, dois deles eram no corredor e o outro era no meio, escolhi a ultima opção, pois ficando no meio estaria mais perto da janela. Os outros acentos não eram muito distantes, me direcionei ao meu lugar, pedi licença para o homem que estava no corredor para que eu pudesse me sentar. Do meu lado esquerdo tinha uma garota com a cabeça encostada na janela e fones de ouvido, acho que ela está dormindo.
- Moço, com licença. - Me virei para o homem no meu lado direito.
- Sim. - Ela me incentivou a prosseguir.
- Está vendo aquele homem? - Apontei para o Max. - Ele é meu... - Me dei conta que o cara não tinha me reconhecido e que talvez ele achasse que eu estava de gozação ao falar que era meu segurança. - É meu tio, você se importaria de trocar de lugar com ele?
- Folgada você em! Não vou trocar, comprei esse assento porque é o da minha preferencia, se eu quise...
- Você não tem educação não!? Só fiz uma pergunta.
- Ei da pra parar de falar, tem alguém tentando não passar mal aqui. - A menina, que agora parecia não ser tão menina disse sem se mexer.
- Se se incomoda com os lugares, compre as passagens com mais antecedência!
- Acredite, não gostaria de estar aqui, preferia milhões de vezes meu voo particular...
- Voo particular? Ha, não me venha com historinhas! Quem você pensa que é?? - Eu ia responder, mas alguém fez isso antes, talvez não por defesa, mas ta valendo:
- Meu senhor, da pra se acalmar pelo amor de Deus, podemos ter um voo tranquilo? A moça só fez uma... - Não acreditei, era muita coincidência. - Demi?
- Você? - Perguntei ainda surpresa.
- Demi, algum problema aqui? - Max parou ao lado das poltronas. Olhei para ela e de volta para o Max.
- Não, problema algum. - Respondi.
- Tem certeza? 
- Tenho sim.
- Senhores passageiros... (... e todo aquele discurso chato sobre sentar e por os cintos, não mereço escrever isso né galera? Aí vocês me respondem: É! Você não merece!!!! Obrigada, amo vocês!!). - Max foi pra sua poltrona e nós três nos sentamos sem falar absolutamente nada. Eu por ainda estar pasma, o homem acho que pela intimidação do meu "tio" e a (s/n), sei lá, depois que o Max apareceu ela novamente encostou na janela e colocou o fone, mas dessa vez alto o suficiente para ela não ouvir nada do que se falava ao seu lado, mas não o suficiente pra saber que musica escutava.
- (S/n)! - A chamei.
- Você a conhece? - Filho da p... meu vizinho sem educação me perguntou, eu apenas ignorei.
- (S/n)! (S/a)!? (S/n)! - Da ultima vez decidi cutuca-la, mas tive que repetir a ação algumas vezes, ela fingiu não sentir nas primeiras vezes, mas aposto que estava apenas me evitando.
- Fala! - Ela parecia irritada.
- Cinto, tem que colocar.
- Menina, pare de encher o nosso saco! Vá dormir ou sei lá. - Ta, esse cara é mais do que sem educação.
- Ei! Não fala assim com ela!! Você tem problema, se alguém está enchendo esse alguém é você. - Ele se calou e fechou os olhos, amei ela me defendendo ou apenas enfrentando esse grosso.
- Valeu! - Falei baixinho, ela só deu um sorriso amarelo como resposta, mas mesmo esse sorriso caído, nela ficava lindo. Haviam se passado 15 minutos de voo e eu não conseguia sossegar.
- Demi! Está com algum problema? Precisa de ajuda? - Acho que ela disse isso pelo fato de eu as vezes quase subir nela para observar a janela.
- É...
- Fala!
- A janela.
- O que tem ela?
- Eu...
- Esquece, troca vai. - Ela soltou seu cinto e se levantou, fiquei a olhando. - Anda, ta desconfortável essa posição.
- Ah, sim! Me desculpa. - Me levantei e evitei cair, mas o espaço era minusculo e não queria me aproximar muito dela, mesmo assim nossos rostos ficaram bem perto por alguns segundos, ambas ficamos envergonhadas por isso. Ela se sentou e depressa colocou uma touca na cara. - (S/a)! Está com algum problema? Precisa de ajuda? - Eu a imitei, pude ver um risinho tímido surgir em sua boca, que junto das narinas eram as únicas coisas a mostra.
- É, não! - Sua voz saiu meio tremida.
- Tem medo de avião? 
- Não! - Ela tirou a touca dos olhos.
- Então fala o que foi!
- Não!
- Vai, fala!
- Não!
- (S/N)! Vai ficar apenas no "não"?
- Nã... É vergonhoso, não vou dizer.
- Eu só voou na janelinha, feito criança. Quer mais vergonhoso que isso?
- É realmente, agora me sinto menos pior, por saber que tem outra criança ao meu lado.
- Como é?
- Nada. 
- Qual o lance com a touca e o fone?
- Primeira vez que viajo sozinha de avião. - Ela disse entre dentes sussurrando, mas deu pra entender.
- Ok, poderia te torturar com isso, mas não vou fingir que não ouvi.
- Obrigada por isso!
- De nada. - Ela colocou a touca de novo, tirei o fone que estava do lado esquerdo, vulgo o lado que eu estava. - Não está sozinha. - Coloquei o fone de novo, pude ver os pelinhos de seu pescoço pra cima, e sua mão apertando firme o apoio da poltrona, ri sozinha.


Você narrando
  Eu estava brava, irritada e desacreditada! Em parte porque meu pai havia me mandado, de surpresa e sozinha, pra Nova Iorque e isso não é legal, mas o que mais me irritava era o fato da Demi ainda estar nos meus pensamentos, as vezes eu vejo alguma coisa e ela vem, outras basta eu estar pensando em nada e lá vem ela tomar conta da minha mente. Já fazem uns nove/dez dias e isso ainda acontece, ela deve ter feito macumba, me hipnotizado ou alguma coisa do gênero. Eu deveria ter mandado ao menos uma mensagem, mas o que eu diria? Fora que para ela é bem melhor eu estar longe.
  Eu já estava no avião, ouvindo musica, tentando não pensar muito no voo, mas umas pessoas ao meu lado começaram a discutir e o cara estava sendo muito mal educado. Decidi tentar ajudar e acabei descobrindo que a moça, com quem o homem brigava, era a Demi. Não nos falamos, exceto a vez que ela me falou pra colocar o cinto e quando eu a defendia.
  Decidi trocar de lugar com ela, pois o cara estava enchendo muito ela e também a criança não parava de olhar a janela, praticamente subia em cima de mim. Eu não estava muito afim de falar com ela, por ela não ter me procurado? Sim, apesar de entender completamente o porque disso. Conversamos um pouco mais quando ela quis saber o porque do meu nervosismo, mas logo me calei novamente.
- Não está sozinha. - Ela retirou meu fone e praticamente sussurrou com sua voz macia e aveludada. Obviamente me arrepiei inteira e também é obvio que ela mexe comigo.
  Eu ainda não conseguia me tranquilizar, faltavam pelo menos mais cinco horas de voo. Me levantei e Demi me segurou:
- Onde vai? 
- No banheiro, posso? - Perguntei olhando pra sua mão que ainda me segurava.
- Ah, sim, claro. - Ela disse e me soltou. - Mas vou com você.
- Que? - Eu já estava no corretor, mas voltei para olha-la.
- Vai, anda logo. - Ela me empurrava para a direção do banheiro.







Sei que ficou pequeno de novo, é que fico escrevendo e se eu não cortar acabo escrevendo um livro em apenas um capitulo. Mas pretendo postar um por dia até terça, pois vou pro interior e lá não costuma ter sinal de 3g ou do moldem. Comentem! Kisses!! ;)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 8

  Cheguei em casa e Marissa me deu um susto.
- Isso são horas?
- Poxa mãe, achei que eu tinha até onze horas pra chegar em casa.
- Já são onze e meia.
- Fiquei alguns minutinhos lá em baixo. Merda! - Percebi que falei mais do que deveria, agora teria que dar satisfação.
- Fazendo o que lá? - Falei! Que comece as satisfações.
- Conversando.
- Com o taxista?
- Não exatamente.
- Com quem então Demetria?
- Com a (s/n) Marissa!
- Demi o que você está fazendo?
- Não sei. E seja lá o que foi, nem começou e já acabou.
- Assim é melhor. - Me sentei ao seu lado no sofá.
- Dormi no quarto comigo?
- Quer conversar, né?
- Aham.
- Vamos. - Ela pegou minha mão e se levantou.
  Nos preparamos pra dormir e nos deitamos.
- Dem, eu te amo, você sabe né?
- Sim, eu também te amo.
- E eu só quero o melhor pra você e a...
- E a (s/a) não é o melhor?
- Não sei o que ela é e nem você Demi, é muito cedo pra dizer. Você deve estar gostando por ser algo novo, diferente de tudo que você já se aventurou a fazer, mas isso não significa que é seguro.
- Eu sei... - O pior é que eu realmente sabia que era completamente arriscado confiar em alguém na posição que eu possuo. - É só que ela me faz deixar a marca Demi Lovato de lado e pensar na pessoa que existe dentro de mim. Não sei há quanto tempo não ia a um restaurante italiano tradicional, simples e delicioso. Ela não me trata como se eu fosse feita de cristal, ela me trata como alguém comum, como a pessoa que eu sou. É como se ela enxergasse isso dentro de mim e atrás de todo o glamour em que estou envolvida.
  Continuamos com essa conversa tranquila durante muito tempo, Mary é mais que uma conselheira, porque além de saber o que eu quero, ela normalmente acerta sobre o que é melhor pra mim. Ela me ajudou a chegar a conclusão de que eu deveria seguir minha vida sem confusões e sem tornar as coisas difíceis, problemas com os fãs, imprensa e Wilmer é o que eu menos quero agora.


Você narrando
  Não levei muito tempo pra chegar em casa, preparei um chá e fui para o quarto, li algumas paginas de uma revista qualquer... E que merda de barulho é esse? Abrir meus olhos e o despertador berrava. Droga! Hoje é segunda. Acho que entre uma pagina e outra acabei dormindo, mas parecia que eu tinha apenas piscado. 
  Durante essa fração de segundo ou as horas que dormi percebi que a melhor coisa seria deixar essa história com a Demi pra lá, afinal, ela é Demi Lovato e ela tem namorado, e não somos lésbicas, né? Bom, decidi que é e pronto! 
  Com muito esforço me levantei e fui tomar banho, me troquei sem muita pressa, está em tempo. Tomei um rápido café e fui trabalhar.

Demi narrando
  Marissa havia voltado pro Texas há três dias, eu devo pegar um voo, ao qual já estou atrasada por sinal, para Nova Iorque, provavelmente eu passe os próximos dias por lá.
  Quanto a (s/a)? Bem, não nos falamos desde que ela me deixou em casa e isso já faz uns dez dias. Não sabia como falar com ela, se ligava, mandava mensagem ou o que dizer, então esperei para que ela fizesse algo, nada aconteceu. Me resta seguir a vida como se nada tivesse acontecido. E pra falar a verdade, nada aconteceu. Ou aconteceu? Não! Não aconteceu! Então é isso.









Eu sei que está pequeno, mas não me julguem, irei recompensa-los logo. Achei melhor postar pequeno do que deixar vocês sem nada. Amo e rio muito com os comentários de vocês, então quanto mais melhor! Caso eu não consiga postar amanhã, um Feliz Natal a todos meus leitores, saibam que não só os comentários, mas que a presença de vocês é um grande presente pra mim, afinal uma das partes mais difficiles de se escrever um blog/fic/imagine/etc é justamente iniciar sem saber se terá pra quem escrever, não são os números que importam e sim a "fidelidade", digamos assim, de quem está envolvido nisso, todos vocês, então saibam que vocês são perfeitos e que escrevo para vocês! Obrigado por ler, por comentar, por dar idéias, por questionar, sugerir e até mesmo julgar. Um otimo Natal, repleto de luz, felicidade, paz... É claro, presentes também né, porque isso é muito legal, mas não substitui a verdadeira intenção dessa data, o nascimento...  Não só de Jesus, mas junto com ele vem o nascimento de coisas boas, positivas e desejos! Seja lá qual sua religião ou a falta dela, saiba que existe algo maior e que algo ou alguém o ama de verdade, contem comigo caso algum dia se sintam sozinhos ou sem esse amor, pois eu amo cada um de vocês!! Kisses!! ;)
P.s: Não deu tempo de corrigir, alguma duvida/erro deixe nos comentários.
P.s²: Esqueci de umas das coisas mais importantes!! Tenham um Natal repleto de DEMI!!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 7

Demi Narrando
  (S/a) me trouxe a um restaurante italiano, não era um restaurante luxuoso, achei isso o máximo, porque normalmente as pessoas me levam a restaurantes para me impressionar, esquecendo o motivo mais importante. Me alimentar! 
  Antes eu não sabia o porque de eu estar fazendo essas coisas, mas agora percebi que é porque a (s/n) me tira da zona de conforto e faz com que eu adore isso. Há algum tempo ando entediada e em apenas duas noites ela me fez ter varias experiencias e sensações novas.
- Demi.
- Eu? - Tive que segurar o riso, pois elas estava com a boca toda suja de molho de macarrão.
- Você falou pra Marissa? - Eu assenti. - Que precisávamos conversar, o que tem pra me dizer?
- Ah, esquece isso. - Acho que eu não queria estragar nosso jantar.
- Fala.
- Sua boca ta toda suja. - Pude rir finalmente.
- Limpou?
- Não. - Peguei um guardanapo e fiz aquela cena clichê, mas sem o beijo. - Pronto.
- Obrigada. - Ela agradeceu meio sem jeito. - Agora pode falar.
- Eu não posso apenas querer passar um tempo com você?
- Isso foi bem bonito, mas quero a verdade.
- Ok, falo. Mas vamos terminar de comer primeiro, aí você me leva pra casa...
- Ta pedindo carona?
- Não me lembro de ter pedido, não foi você que ofereceu? - Falei rindo. - Talvez tenha sido mais como uma intimação.
- Ok, folgada. Prossiga.
- Então vai me levar?
- Na rua é que não vou te deixar.
- Que linda!
- É, você também é linda! - Ela me chamou de linda, que linda.
- Aí durante o caminho nós conversamos.
- Ok, irei confiar em você.
- Pera aí eu que estou confiando em você para me levar pra casa e se você for mesmo uma psicopata?
- É e vou te matar enforcada com o espaguete.
- Engraçadinha.
- Veja, não é qualquer espaguete. É o melhor espaguete de todos!
- Tem razão. 

- Então gostou do jantar?
- Ainda estou gostando, não terminei.
  Nosso jantar foi maravilhoso, amo que as pessoas me façam rir e a (s/a) sabe como fazer isso muito bem. Estávamos a caminho do meu apartamento:
- Hora de conversarmos. - (S/n) praticamente me intimou.
- Você tem razão. Eu tenho namorado...
- Eu sei.
- Sabe? - Fiquei bem surpresa, não imaginei que ela soubesse.
- É, eu sei. 
- Ah, ok. O que fizemos ontem...  
- ... e hoje.
- Sim, foi...
- Errado!
- Pare de completar minhas frases! E não, eu não ia dizer errado. Quer dizer, foi, mas eu não senti como se fosse.
- Demi, fala mais devagar. Não da pra prestar atenção no transito com você desesperada.
- Eu só queria entender esse desejo que tenho por você, essa atração...
- Você me deseja? - Ela perguntou rindo.
- Vai se foder!
- Ual! Você é direta assim com todos que te atraem?
- Sou muito, muito idiota mesmo.
- Ei, só estava brincando. Relaxa. Também me sinto atraída por você e isso me deixa confusa. - Ela colocou a mão na minha perna, me arrepiei. - Desculpa! - Ela berrou quando notou o que tinha feito e levou sua mão ao volante.
- Quem precisa relaxar agora em? - Ela apenas sorriu. - A direita.
- Que?
- Minha rua, é a próxima a direita. 
- Ata, claro. - Ela entrou na rua e apontei para meu prédio. - É esse? - Ela perguntou ao estacionar, assenti com a cabeça.
- Então...
- Então... - Ela repediu com a mesma intonação.
- Acho que...
- Acho que não devemos mais fazer isso. - Nos olhamos.
- É, você tem razão! - Apenas concordei.


Você narrando
  Não sei o porque, mas quando Demi me olhou eu senti que precisava mante-la comigo por mais algum tempo. Coloquei minha mão atrás da sua cabeça e a puxei. O beijo era quente, arrepiante e cheio de desespero. Sim, desespero. Eu estava desesperada tentando mante-la aqui, ao meu lado e eu não fazia ideia do porque, só queria... Continuar com isso, ou aquilo, ou o que temos, ou o que não temos, mas queremos ter. Foi um beijo feroz, mas Demi o interrompeu:
- Desculpa, eu...
- Cala a boca! - Ela falou sorrindo. Isso é um sinal né?
- Ok. 
  Respirei fundo, afinal, o beijo me deixou com uma puta falta de ar. Não nos olhamos depois do beijo, afundamos cada uma em seu banco e encaramos a rua a nossa frente.
- Eu não tenho o menor controle sobre meu corpo ou meus lábios quando se trata de você e dessa sua irresistibilidade.
- Essa palavra existe? - Ela me perguntou ainda sem virar o rosto.
- Espero que sim.
- Quer subir?
- Que? - Me virei completamente surpresa pra ela e ela se virou em seguida toda serena, como ela consegue ser assim tão tranquila?
- Uma vez eu li algo do tipo: eu roubo o primeiro beijo, peço o segundo, te cobro o terceiro e convenço ir para o quarto... - Fiquei ainda mais surpresa. - Beijo, o quarto beijo. - Ri descontroladamente.
- Essa foi a coisa mais idiota que ouvi.
- E porque está rindo? - Ela parecia brava ou decepcionada.
- Porque gostei, porque você é muito foda-se pra tudo, é tudo muito inesperado com você e eu que adoro manter tudo sob controle, estou amando. Você tira meu tédio Demi.
- E você o meu. - Trocamos sorrisos e ficamos uns instantes em silencio. - Quero continuar tirando seu tédio e quero que continue roubando o meu.
- Também quero isso. Mas você namora. - Disse com um tom de desapontada.
- Sim. - Ela parecia mais desapontada que eu.
- E já concordamos que não somos lésbicas. - Eu tentei ser firme e seguir com o que era mais sensato.
- Sim. - Ela concordou comigo.
- Sim? - Fiquei na duvida, porque realmente ela me atrai.
- Não.
- Não?
- Porra! Estou tão confusa. - Ela enfiou sua cabeça entre suas mãos.
- Vamos manter assim então? 
- Do que está falando? - Ela me encarou esperando uma resposta imediatamente, mas nem eu sabia o que estava falando.
- Mantenha-se tirando meu tédio e eu faço o mesmo por você.
- Mas...
- Mas sem os beijos. 
- É era isso que eu ia dizer. - Era? - Estamos conversadas?
- Acho que sim.
- Tem certeza que não vai subir?
- Absoluta! 
- Então tchau. - Ela depositou um beijo rápido no meu rosto e saiu do carro em disparada.

Demi narrando
  Eu não podia continuar naquele espaço minusculo, sim, o carro parecia nos esmagar, fazendo com que nos aproximássemos mais e mais a cada instante. Se eu ficasse provavelmente não resistiria e teria que quebrar nosso recém trato. Então me despedi com um beijo rápido em sua bochecha, em seguida saindo do carro como se algo me perseguisse e talvez, realmente, seu perfume fosse perseguir meus sonhos e seu toque meus pensamentos.
- Demi! - Ela me chamou. Era tudo que eu queria, uma desculpa pra continuar ali, pra prolongar aquele momento. Mas por que ela me chamou? Será que quer mais? Não devo me iludir! Tenho um namorado e uma reputação... O que essa garota está fazendo comigo? Respirei fundo e me virei. - Seu celular. - Ela o estendo pra fora da janela. - Já é a terceira vez que o esquece desde que nos conhecemos e faz menos de 24 horas. - Já nos beijamos por três vezes também, mantive esse pensamento dentro da minha cabeça.
- Ah, obrigada! - Peguei o celular e sorri envergonhada. 
- E tchau pra você também.
- Sabe como ir pra casa?
- Sei sim.
- Pode ir então.
- Entra, depois eu vou. 
- Pri...
- E nem tente discutir!
- Ok. - Ri da forma autoritária que ela falou, mas eu não queria ir. Tomei coragem e ela acenou pra mim, lhe dei as costas e segui firmemente para a portaria do meu prédio.







Awwuuuunnn ficou legal esse capitulo né? Eu gostei. E vocês o que acharam? Porra, to adorando essa história, tanto que começou aquele jornal novo da globo, que começa as 5:00 e eu estou aqui revendo os erros, e me perdoem se ainda tiver alguns, poxa, já são 5:00 am, tenho certeza que quando eu acordar vou nem me lembrar do que escrevi. Ah! E estou amando o retorno que estão me dando, obrigada! É isso, vou dormir! Kisses!! ;)

domingo, 21 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 6

Demi narrando
  (S/a) havia conseguido falar comigo sem que ficássemos num clima estranho, porem, babaca e boca aberta como sou, estraguei tudo. Não sei porque falei tanta besteira. Me levantei e fui atrás dela:
- Que merda ta acontecendo? - Marissa segurou meu braço quando eu passava por ela.
- Depois te explico. - Continuei meu caminho até o banheiro. - (S/a), me desculpa.
- Eu não esperava um pedido de namoro Demi, também não me envolvo com mulheres, mas ontem foi muito legal, esperava que você fosse tão simpática ou seja lá o que foi como ontem. - Ela está encostada em uma parede, mexendo no celular.
- Eu já sou boa em largar celular por aí, mas parece que quando você está por perto isso fica mais forte. Eu gostei muito de ontem e... E de você.
- Deixou ele na mesa?
- No lugar onde o largou.
- Foi mal.
- Não, tudo bem, no seu lugar o tacaria na minha cabeça. - Ela riu, o sorriso dela é irradiante, apenas pra constar.
- Não deveria voltar lá pra pega-lo?
- Não, minha amiga não vai deixar que nada aconteça a ele. - Me encostei ao seu lado.
- Amiga? 
- Digamos que ela estivesse com medo de que você fosse uma psicopata. 
- Como ela adivinhou? 
- Boba. - Empurrei ela com meu ombro, ela se virou para mim e nossos olhares se cruzaram. - Olha sobre ontem...
- Esquece isso.
- Não, quero falar.
- Ok, vai lá. - Ainda nos olhávamos e pude lembrar de como seus olhos eram lindos.
- Não te beijei porque estava bêbada, te beijei porque senti vontade. 
- Eu também, não sei o que aconteceu comigo...
- É, não sei e quer saber? Que se foda! - Encostei nossos lábios e passei meu braço nas suas costas para nos aproximar.
  Primeiro fiquei com receio e depois percebi que estava sendo correspondida, meu terceiro pensamento foi que merda eu estava fazendo, mas então cheguei a conclusão que era muito bom e apenas aproveitei seus lábios quentes, nossa "sincronização labial", que? Bom, sei lá. Parei de pensar quando ela se virou e me deixou entre ela e a parede.


Você narrando
  Entrei no banheiro, me encostei na parede e peguei meu celular. Não demorou muito pra Demi entrar, se eu gostei? Ha! Quase nada. 
  Ela me pediu desculpas pela forma como agiu e começou a falar sobre o beijo, disse que não havia acontecido por estar bêbada e sim por que ela sentiu vontade.  Fiquei muito feliz ao saber disso, começamos a nos olhar, seus olhos são os castanhos mais lindos que eu já vi! 
- Que se foda! - Demi me beijou. 
  No início fiquei um pouco sem reação,  mas ela me envolveu em seus braços e logo cedi ao meu desejo incontrolável sobre ela. A deixei entre a parede e eu, seu beijo e toque eram suaves,  mas nem por isso deixavam de me arrepiar. As curvas do seu corpo faziam eu sentir ainda mais vontade de tê-la. O beijo era tranquilo, não estávamos desesperadas, mesmo assim depois de um tempo ficamos com falta de ar, não nos mexemos, ficamos nos encarando:
- O que foi isso? - Perguntei rindo.
- Eu não sei. - Ela falou seria, mas não irritada.
- Demi! - Ouvi uma voz atrás de mim.
- Marissa! - Demi me empurrou e eu virei.
- O que está acontecendo aqui!?
- Nada! - Eu respondi imediatamente, Demi riu.
- Ai Marissa, depois conversamos, o que você quer?
- Tenho que ir. - Eu fiquei observando a conversa das duas.
- A é, você vai jantar com a sua amiguinha.
- Sem ciumes, sem estresse.
- Não é ciumes!
- Ta. Anda, se despesa da sua amante e vamos embora!
- Como é? - Perguntei me alterando.
- Relaxa (s/n), apenas a ignore. Marissa eu tenho que conversar com ela.
- Tem? - Eu e a tal Marissa perguntamos juntas.
- Tenho. Pode ir com meu carro, depois chamo um táxi.
- Sabe como vai ser difícil encontrar um táxi por aqui? E não vou te deixar aqui sozinha com ela.
- Sim, sei como é difícil e como você quem está atrasada, vá com o carro. E a (s/a) não me parece nenhuma maniaca sexual.
- Já você... - Acho que pensei alto demais, as duas me encararam e ficamos em silencio:
- Ual! Pelo jeito vocês já se conhecem bem. Toma seu celular, me liga quando estiver indo embora, se eu já tiver terminado te pego. - Marissa entregou o celular pra Demi e se foi.
- E aí? - Demi falou se aproximando.
- Que merda estamos fazendo? - Perguntei pegando em sua cintura.
- Sei lá... - Nos beijamos, posso me acostumar com isso.
- Vem, deixa eu te pagar um café como desculpa por ter te chamado de maniaca sexual.
- Foi apenas uma verdade. - Ela riu.
- É serio isso?
- Talvez... - Saímos do banheiro e pedimos dois cappuccinos, de canela pra mim e de chocolate pra ela. 
  Ficamos conversando por um bom tempo, é meio estranho como as coisas fluem ao lado dela, é como se já nos conhecemos.
- Então? - Eu falei.
- Então...
- Eu to morrendo de fome, não almocei hoje... - Ela ficou olhando com cara de interrogação. - Não estou te dispensando.
- É o que acha que eu estou pensando? 
- Na verdade é sim.
- Eu estava pensando que era um convite. - Ela abriu um sorriso enorme, tive que rir, ela é tão cheia de charme, mas ao mesmo tempo tão boba.
- Não era...
- Grossa!
- Espera sua boba. Mas pode ser, se você for aceitar eu irei adorar jantar na sua presença.
- Ufa! Ainda bem, estou morrendo de fome e em casa não tem nada. - Pude sentir o alivio da criança.
- Você é estranha... - Me levantei e fui pagar a conta.
- Quanto deu? - Ela apareceu atrás de mim.
- Não lhe interessa. 
- Por que tão grossa?
- Por que tão chata?
- Bleh! - Ela me mostrou a língua.
- Quantos anos você tem mesmo?
- 4!






Aí está! Não muito grande, mas foi o que deu tempo de escrever. Pretendo, mas não prometo, fazer algo especial de Natal, se não der me perdoem. Comentem! Kisses!! ;)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 5

Você narrando
  Demi me ligou e marcamos em uma cafeteria em duas horas, eu não tinha tomado nem banho ainda, corri para o quarto, escolhi uma roupa leve e fui para o chuveiro.
  Fiquei um bom tempo no banho, a maior parte fiquei pensando em como daria oi pra ela, o resto como eu agiria no resto do "encontro".
  Eu tinha acabado de sair do banheiro quando ouço o celular da Demi tocar, me certifiquei que era o número que eu estava autorizada a atender:
- Alo. 
- Oi, (s/a)! É a Demi! - Ela tinha uma certa animação na voz.
- Eu imaginei que fosse. - Ela riu de uma forma doce.
- Então, já estou a caminho.
- Já? - Olhei rapidamente pro relógio em cima do criado mudo e vi que eu tinha vinte minutos pra chegar a cafeteria. - Quer dizer, eu também, estou saindo de casa em cinco minutos. - Ela não precisa saber que estou nua.
- Ok, te espero lá... Com meu celular, é claro.
- Sim, até logo. - Eu realmente vou revê-la, aí meu Deus.
- Tchauzinho! 
  Corri para me secar, nunca fiz isso tão rápido, acho que fiquei mais tempo no chuveiro do que imaginei. Passei creme pelo corpo voando, eu estava tão desesperada que quando apertei o frasco, voou creme por todo o quarto. Vesti a roupa que eu havia separado e fui fazer minha maquiagem, nada exagerado, era mais pra disfarçar as olheiras de ontem. Procurei por um sapato, mas não achava nada que me agradasse, então coloquei o primeiro que havia encontrado. 
  Fui até a sala, peguei a chave do carro e minha bolsa, fui até a cozinha beber um pouco de água, atravessei a sala e sai do apartamento. Enquanto eu trancava a porta senti uma sensação de estar esquecendo algo. Chamei o elevador, quando a porta abriu tinha uma moça falando ao celu... O celular da Demi! Onde eu estou com a cabeça? Não sou o tipo de pessoa que se esquece fácil das coisas. Voltei ao apartamento e peguei o aparelho, repeti o processo e finalmente entrei no carro.


Demi narrando
  Marissa me ajudou a escolher o lugar para pegar meu celular, uma cafeteria. Liguei para a (s/n) e perguntei se pra ela tudo bem ser lá, ela disse que sim e que não era muito longe da sua casa, marcamos para nos encontrar em duas horas, Mary irá me acompanhar, gostaria que Mat estivesse lá também, mas logo depois do almoço ele teve que sair.
  Decidi começar a me arrumar, sei como sou rápida para isso. Levei mais tempo pra escolher a roupa do que para todo o resto. Antes de começar a me maquiar liguei novamente pra (s/a) dizendo que já estava saindo, queria fingir que sou pontual. Gostei de ouvir a voz dela e gostei ainda mais por saber que vamos mesmo nos ver. O porque disso? Não faço a minima ideia.
  Sai de casa na hora que marcamos de nos encontrar, Marissa foi dirigindo. Chegando lá procurei pela (S/n), mas ela ainda não havia chego, ainda bem! Mary e eu fizemos um pedido, não tinha muita gente no lugar, então não demorou muito para recebermos nossos copos. 
- E aí? Nervosa? - Nos sentamos.
- Por que estaria? - Perguntei experimentado meu café.
- Fala serio.
- Ta. Não acho que será uma situação confortável pra nenhuma de nós...
- Ela quem roubou seu celular. - Marissa falou brincando.
- Babaca. Eu estava pensando, por ser uma situação meio estranha, acho que você deveria manter um certa distancia. - Falei com um certo medo da reação dela.
- Como é? Quer ficar sozinha com a amantizinha Demi?
- Marissa! Não é nada disso, só acho que você aqui vai intimidar ela.
- E qual o problema? 
- Marissa, por favor.
- Ai, ta. Ok! Como quiser. - Ela se levantou meio emburrada e sentou algumas mesas a frente, pisquei pra ela, que me respondeu com seu belo dedo do meio e um sorriso sacana.
  Eu estava um pouco apreensiva, minhas mãos estavam geladas e a barriga tremia, ta, isso eu acho que era fome. Comecei a pensar que faltava pouco e no que faria, levei o copo a boca:
- Então, você é uma especie de Cinderela moderna? Que em vez do sapatinho esquece o celular. - Me virei lentamente e quase engasguei.


Você narrando
  Merda de transito!! O que eu menos queria era me atrasar. Não acredito nisso, normalmente eu levaria no máximo dez minutos pra chegar e já estou há vinte e poucos dirigindo. Quando finalmente cheguei, torci para que a Demi não estive... Merda, ela está! Ela estava de costas, mas era impossível não reconhece-la. Fiquei um tempo na porta fitando o balcão, na esperança que Demi não se virasse, tentando arrumar uma forma de dizer oi. Pensei em ser formal, mas não era o que eu queria, ontem nós nos entendiamos bem, a conversa fluía naturalmente, então achei que ser natural e amigável seria a melhor forma de agir. Me aproximei:
- Então, você é uma especie de Cinderela moderna? Que em vez do sapatinho esquece o celular. - Ela se virou e acho que tossiu ou sei lá.
- Essa é sua forma discreta de me chamar de princesa? - Sim! Pensei e logo me assustei com esse pensamento, mas ela estava tão linda e realmente parecia uma princesa, ta, parei.
- Demorei muito? - Fui ao lado da mesa.
- Sim... - Eu gelei. - É brincadeira. - Ela riu. - Sente-se.
- Que educada. - Falei me sentando.
- Eu sou educada ok? Ok!
- Tão educada que nem me esperou para fazer o pedido.
- Dividimos tantas bebidas ontem, porque não dividimos mais uma. - É serio isso? 
- Acho melhor não, se estiver no mesmo clima de ontem deve ter colocado vodka aí dentro.
- Ontem foi um erro ta... 
- Ual! Bem sincera.
- Não, beber foi um erro. Beber daquela forma foi um erro.
- Olha, Demi...
- Me desculpe.
- Não deve se desculpar. - Eu realmente fiquei abalada com o que ela disse, acho que foi mais pela forma como ela falou.
- Já disse, ter ficado bêbada foi a parte errada.
- Claro e se não tivesse ficado bêbada não teria me beijado.
- Você acho o que? Que nos encontraríamos...
- Eu não achei droga nenhuma!
- Eu não sou lésbica ok? Não vai rolar!
- Você é muito sem noção sabia!
- Eu...
- Toma a droga do seu celular. - O joguei na mesa. - E pra sua informação, também não sou lésbica. Me levantei e fui para o banheiro.






Demorei, mas postei! Queria estar postando com mais frequência, mas essa época de natal já é super agitada, aí junta o fato de eu estar me mudando e de minha mãe estar montando um restaurante novo tudo ao mesmo tempo, concluindo, está uma loucura!! Fiquei muito feliz com os comentários no cap anterior e espero que continuem assim. Comentem se gostaram, se não gostaram, se amaram ou odiaram o capitulo, toda opinião construtiva é bem vinda! Kisses!! ;)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 4

Você narrando
  Tentei tomar meu café sem pensar na Demi, ou em como seu beijo era delicioso e ao mesmo tempo inesperado, talvez até inadequado. Eu estava em um conflito interno, não conseguia parar de me questionar sobre a atração que eu senti por ela e se eu era lésbica, bissexual ou sei lá o que. A questão é que não adiantava, ela não saia da minha cabeça. 
  Terminei de comer e lavei a louça de hoje e algumas que tinham acumulado, minha cabeça ainda doía, então tomei o remédio deixado pela Giovana. Fui para o quarto por volta das três horas e comecei a mexer no celular,  depois de um tempo eu sem querer escrevi Demi no Google, foi sem querer mesmo, acho que foi por eu estar pensando muito nela, bom já estava ali mesmo né, decidi pesquisar. Caralho, é ela! Olhei primeiro as imagens e UAL! Ela é realmente muito linda. Depois fui na Wikipediazinha básica e me emocionei muito com a história dela, ela é uma pessoa muito forte, passei algum tempo vendo coisas sobre ela. Descobri que ela estava namorando, fiquei sem entender o beijo de ontem e não sei porque, mas não gostei dessa informação.
  Meus olhos estavam fechando quando o barulho irritante voltou, me levantei pra procurar e PUTZ... O celular da Demi! Corri para pega-lo, era uma ligação, de uma tal de Mary Linda, demorei um pouco pensando se atendia ou...
- Alô! - Merda, esbarrei na tela. - Alô!? Tem alguém na linha? Da pra responder? Eu sei que está aí.
- Oi, desculpe a demora pra responder. - Eu disse meio que gaguejando.
- Olha, esse celular não é seu.
- Eu sei, só não sabia como devolver.
- Por que não atendeu as outras ligações? Essa talvez fosse uma maneira.
- Porque eu não ouvi nenhuma. - "Me da esse celular aqui Marissa!" Ouvi uma voz do outro lado da linha.
- Oi, eu sou a dona desse celular e adoraria te-lo de volta. - É a Demi? Será? Ai meu Deus, o que eu digo ?
- Demi? - Perguntei um pouco nervosa.
- Sim, parabéns! Descobriu quem sou eu, agora quero meu celular! Tenho coisas pessoais nele e não gostaria que caíssem em mãos erradas.
- Ei, relaxa Demi...
- Relaxa coisa nenhuma, acho melhor que me devolva! - Imaginei que ela não tinha me reconhecido.
- Você acha que se eu quisesse realmente ficar com o seu celular eu teria atendido a essa ligação? - Ela ficou um tempo em silencio.
- É, talvez tenha razão. - Ela disse meio insegura. - Não Wilmer, eu posso resolver isso sem sua ajuda! - Ela falou séria com o seu... Namorado, tenho certeza que esse era o nome dele.
- Olha, só me diz o que fazer para te devolver, não quero confusão com você ou com seu namorado.
- Vou lhe falar um endereço e você pode enviar o aparelho pra esse local. - Essa era uma coisa bem sensata, ela é uma pessoa da mídia, não pode simplesmente ir se encontrar com alguém. Mas eu queria tanto vê-la mais uma vez e entender porque ela tinha me beijado.
- Eu só entrego se for em suas mãos!
- Escuta aqui engraçadinha, não vou cair em golpe algum, não tente me enrolar! Anota logo esse en...
- Demi, sou eu, (s/n). - Achei que se não dissesse quem era nunca ela aceitaria ir, não que ela fosse correr o risco do namorado dela descobrir sobre nosso beijo, mas dessa forma talvez eu tivesse uma oportunidade. Eu fiquei um tempo esperando por resposta, ela estava muda, pude ouvir " Demi, o que a pessoa está dizendo? Deixa que eu falo!".
- É serio? - Foi tudo que ela disse.
- É, é serio, e quer saber não quero criar problemas pra você, então me fala logo o endereço e envio ho...
- Onde quer me encontrar? - "Encontrar?? Como assim Demetria? Vai encontrar quem? Não cai nessa! Vou ligar pra policia!" - Cala a boca Will! (S/a) me desculpe por isso. - Ela me chamou pelo apelido!?
- Não tem problema. - Ficamos caladas. - Então, precisa do celular hoje?
- Quanto mais rápido melhor, tenho números importantes nele.
- Tudo bem.
- Logo ligo novamente marcando o lugar. Pode ser?
- Sim, claro.
- É, e só atenda ligações desse numero ta?
- Aham.
- Tchau.
- Até mais.
- Beijos. - Ela me mandou beijos?? Antes que  eu pudesse responder a ligação foi encerrada.


Demi narrando
  Consegui tomar o café sem brigar com ninguém, mas tive que explicar algumas coisas, não achei um problema tão grande, afinal tanto Marissa quanto Matthew são grandes amigos, pessoas que eu confio plenamente. Depois que comemos ficamos no quarto assistindo TV, Mary havia ficado responsável pelo almoço e a fome já estava aparecendo, ela desceu para prepara-lo e logo em seguida a campainha tocou. 
  Mary apareceu na porta do quarto:
- Demi, o Wilmer está lá em baixo, quer conversar.
- Ai, eu não acredito. Não quero fazer isso agora.
- Acho bom ir logo. - Matthew disse praticamente me chutando da cama.
- Grosso! - Me levantei.
- Gostos... - Ele colocou a mão na boca com se estivesse falando algo que não podia. 
- Idiota. - Falei rindo. - Mary, fala pra ele que já estou descendo.
- Ok.
- Não quero ir. - Me queixei para o Mat.
- Melhor resolver tudo de uma vez.
- É, você tem razão. - Respirei fundo e fui ao encontro do meu namorado. - Olá! - Sorri ao máximo e me sentei ao seu lado no sofá.
Por que não atende seu celular?
- O perdi.
- Tão responsável quanto uma criança de 2 anos. Eu quero satisfações, o que fez ontem?
- Will, não devemos satisfações um ao outro, somos responsáveis por nossas ações. - Marissa estava na cozinha.
- Como é que é? Você some, não fala nada comigo e não devemos satisfações? Achei que tivéssemos um relacionamento.
- E temos, isso é, acho que temos. Ou melhor continuaremos tendo assim que me disser que palhaçada foi aquela ontem com o Joe?! E aquelas vagabundas?? Perdeu o juízo Wilmer?
- Que vagabundas?
- Olha, você não me provoca! Estou com um péssimo humor hoje! É melhor que se explique de uma vez. E NÃO me enrole!! - Dei enfase no "não".
- Eu sai com Joe...
- Sendo que eu não queria.
- Posso continuar? - Assenti. - Bom, na verdade foi isso.
- E aquelas mulheres totalmente vulgares se esfregando em você?
- Isso é ciumes?
- Não Wilmer! Porra! Me leve a sério. Você não me respeitou, aquilo foi... - Me lembrei do beijo na (s/n) e percebi que eu não tinha muita moral.
- Foi? Olha, se está pensando que te trai, tire essa ideia da sua cabeça. Talvez eu tenha errado em sair com o Joe e também em ter tirado aquela foto, mas não me acuse injustamente.
- Devo confiar em suas palavras? - Eu queria acreditar nele e também não queria brigar.
- Não tenho como lhe provar que não fiz nada. - Nos calamos.
- Vou acreditar em você.
- E você, o que fez ontem?
- Sai com a Marissa e com o Matthew. - Embora ele não fosse muito com a cara do Mat, ele se sentia seguro quando eu saia com ele.
- Só? Pra onde foram?
- Na inauguração de uma casa noturna.
- E como foi? - Merda Will! Não me pergunte sobre como foi.
- Lá é legal, deveríamos ir qualquer dia. - Não Demetria! No que estava pensando, não consegue nem falar sobre o lugar com ele e quer ir até lá, devo ter ingerido muito álcool.
- Claro, qual o nome? - Juro que não lembro.
- Não me lembro.
- Já tentou ligar pro seu celular?
- Não estava pensando muito nisso. Mary, vem cá!
- Eu? - Não demorou muito e ela apareceu na sala.
- Liga pro meu celular, vê se atendem.
  Após insistir um pouco atenderam, eu me senti aliviada, tenho varias coisas pessoais no meu celular, coisas que não gostaria de me desfazer. Marissa estava toda estressada no celular, achei que eu deveria falar. A voz me parecia familiar, mas me esqueci disso quando a pessoa começou a tentar me dar um golpe, quando lhe falei que não iria cair em golpe algum a pessoa revelou quem era e por coincidência era a (s/n), eu não acreditei, por algum motivo eu quis me encontrar com ela pessoalmente para pegar o celular. Claro que o Wilmer não estava nada feliz com isso e disse que iria junto, mas o convenci de que não era necessário.
  Will tinha que ir embora por algum motivo que não me atentei, estava pensando em como seria me encontrar com a (s/a). Eu sabia que ele tinha percebido que algo estava errado, principalmente porque quando fomos nos despedir me assustei quando ele veio me beijar.
- E agora o que vai fazer? - Marissa perguntou assim que fechei a porta.
- Sabe que não sei. - Me joguei no sofá e ri de desespero.
- É ela né? 
- Sim.
- Achei que fosse, mas estava na duvida.
- Hum. 
- Relaxa, vou com você. Ta? Ta. - Nem discuti, eu sabia que não iria adiantar e acho que vou ficar mais confortável com ela por perto. Mary estava voltando para cozinha:
- Marissa?
- Eu? - Ela se virou para mim.
- Valeu por não me julgar.
- Ainda vai acontecer, relaxa. - Eu ri timidamente.
- O que eu devo falar pra ela? Quero dizer, eu a beijei, sai de lá arrastada e tenho um namorado.
- Sei lá, pegue seu celular, agradeça e vai embora.
- E se eu não quiser só isso?
- Como assim? O que está querendo dizer?
- Não sei.
- Demi, não é porque seu namoro não anda muito bem que você deve começar a gostar de uma garota.
- Marissa a questão não é o sexo da pessoa e sim a atração que sinto por ela!
- Sinto uma forte atração pelo David Beckham nem por isso largo tudo pra ir atrás dele.
- Não disse que faria isso.
- E esse almoço? Vai sair hoje? - Matthew desce as escadas e se joga em mim. 
- Sai seu gordo!
- Vai gente, vamos comer. E na cozinha mesmo, não deu tempo de preparar a mesa.
  Passei o almoço todo tentando imaginar como seria com a (s/n), mas tudo que eu imaginava me parecia surreal demais e eu ainda tinha que ligar para ela.





Galera, eu gostaria de estar postando todo dia, mas não ta rolando, então foi mal por isso! Próximo cap o reencontro, o que acham que vai ou deve acontecer? Comentem. Kisses!! ;)

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

I Kissed A Girl - Cap. 3

- Depois do jantar podemos ir ao cinema, o que acha?
- Acho uma ótima ideia. - Eu estava encantada com a forma doce que ela me tratava, eu devia estar com uma cara de apaixonada, toda boba, com minha cabeça apoiada na mão.
- Você está linda hoje. - Eu sorri tímida.
- Você está me deixando envergonhada.
- Não deveria, você é realmente linda Demi. - Ela se aproximou para me beijar. - DEMI! DEMI!!! - Eu comecei a chacoalhar antes de nos beijarmos.
- O que está acontecendo?
- Demi!! Acorda Demetria! - Abri meus olhos e Marissa estava em cima de mim me balançando. - Dormiu feito pedra em.
- Ai que merda! - Eu não podia acreditar que estava sonhando com a (s/a), mas eu estava mais irritada por não ter conseguido beija-la e achei isso muito estranho.
- Você dormiu bastante, só por isso te acordei.
- Não, eu mal dormi. - Me sentei e coloquei a cabeça entre as mãos.
- Por que? - Eu pensei em responder, mas lembrei de ontem e não queria confusão.
- Estava passando mal, acho que descostumei a beber tanto.
- E por que não me chamou? 
- Eu não estava morrendo, era apenas um enjoo.
- Hum, bem vai tomar banho, já já o Mat chega com nosso café.
- Ele conseguiu levantar? - Perguntei, afinal, ele estava gorfando na noite anterior de tão bêbado.
- Sim, mas com uma puta dor de cabeça, não achou remédio e decidiu ir a farmácia comprar, falei pra ele aproveitar e comprar comida.
- Entendi. - Falei entre um bocejo.
- Ah e sua mãe ligou. Queria saber porque não atendia seu celular e falei que não ouvi nenhuma ligação.
- Ele deve estar no silencioso, pega minha bolsa. - Apontei para o objeto largado no chão. Procurei, joguei  todas as coisas que estavam na bolsa na cama. - Ué, ele não está aqui! Não deixei com você?
- Tenho certeza que não.
- Droga!
- Perdeu mais uma vez? Quando foi a ultima vez que o viu?
- Eu não me lembro... AAAHH me lembro sim.
- E então? - Contei a ela sobre a história do Wilmer com o Joe e as vadias, ela olhou no instagram e não havia foto nenhuma, mas eu tenho absoluta certeza do que vi, não estou louca.
- No minimo eles devem ter excluído.
- Então foi por isso que bebeu tanto? 
- Sim, quer dizer, não, não exatamente. - Falei me levantando.
- E por isso ficou com a garota?
- Não! Isso não tem nada a ver com o Wilmer ou com o álcool, beijei a (s/n) porque tive vontade, desejei isso! Você consegue entender?? - Eu perdi um pouco a paciência.
- Ei, relaxa, só perguntei. E você há de concordar que foi muito estranho, mas sou sua amiga, melhor amiga.
- Ta. - Entrei no banheiro e tranquei a porta, não queria falar com a Marissa.


Você narrando
  A minha cabeça estava explodindo e um som irritante não parava, não sabia de onde vinha, decidi me levantar, tomei um banho quente e coloquei uma roupa largada, hoje era sábado pretendia ficar em casa o dia todo. Fui na cozinha e a mesa do café estava posta, havia um bilhete:

Para a melhor amiga de todas, 
Depois da sua bebedeira achei que precisaria de um café reforçado, se estiver com dor de cabeça coloquei o remedinho perto do prato! 
                                                                 Beijinhos, te amo!!
                                                                                      - Gigi ;)
P.S.: Eu te amo... kkkk brincadeira, não fiquei para lhe acompanhar pois vou almoçar com o Brian. Fique feliz por mim!!!! E eu tenho certeza que deve ter acordado bem depois das 13 horas. xox

  Terminei de ler e olhei no relógio, já eram quase duas horas da tarde, fala se minha best não é divina? Me conhece super bem, não consigo almoçar antes de tomar o café da manhã, mesmo que seja de tarde.



Gente ficou pequeno e sem muita informação, mas foi o que deu tempo de fazer, amanhã vai ter um capitulo maior e mais dinâmico, mesmo assim não deixem de comentar. Kisses!! ;)