segunda-feira, 28 de outubro de 2013

YMMG - Capítulo 56


Você narrando
  Acordei cedo após chorar muito, eu simplesmente não entendia porque ela havia feito isso comigo, porque ela faria isso com a gente, não tinha motivos aparentes. Eu já deveria imaginar que não seria fácil namorar alguém como ela, a vida dela é tão inconstante e agitada, enquanto a minha é uma rotina um tanto quanto monótona.
  Eu havia tomado o café com a Amanda e minha mãe, que veio nos ajudar com a bagunça da noite anterior. Engraçado como toda a bagunça me lembrava a Demi, quero dizer, ela nem esteve presente e mesmo assim os detalhes, tudo me lembrava sua empolgação quando fomos fazer as compras pra festa, ela parecia tão animada e parecia querer isso mais do que eu ou a Amanda, queria saber o que à fez mudar de ideia. Acho que minha mãe percebeu o quão mal eu estava com tudo isso e me tratou melhor que no outro dia. Estávamos na cozinha e ouvimos o ding dong da campainha.
- Quem atende? - A Amanda perguntou.
- Eu não, a casa é de vocês. 
- Vai lá Amanda, por favor. - Só faltei me ajoelhar.
- Eu não, deve ser o síndico com uma multa por ontem.
- Ok. - Fui reclamando até a sala.
  Olhei no olho mágico e caramba! Amo  quando ela está assim, vestida com roupas simples que valorizam seu corpo, gosto de ver seu rosto limpo, sem maquiagem. Por que ela faz isso comigo? Por que ela me tem dessa maneira? Minha respiração estava acelerada e pesada. Eu tentava criar coragem para abrir a porta. Não sei por quanto tempo fiquei lhe admirando, mas acho que ela percebeu, ou ela me conhece mais do que imagino:
- Você pode abrir, por favor? - Sua voz era fraca, ela parecia deprimida.

Demi narrando 
  Cheguei em seu apartamento e como de costume me deixaram subir. Toquei a campainha e esperei durante alguns instantes. Ouvi passos leves, deveriam ser os dela, já que a Amanda parece um mamute andando. Alguns segundos se passaram e tive a certeza que era ela, ela deveria estar parada, criando coragem para abrir aporta, eu sabia que era ela pois podia ouvir sua respiração, era como se ela temesse o que estava do outro lado da porta, era uma respiração pesada, a mesma que ela tem na hora da transa, mas não sei o que isso significa. Pensar que ela estava tão perto doía, me deixa mais triste, não sabia o que dizer nem como dizer, sei que me cansei de esperar.
- Você pode abrir a porta, por favor? - Disse sem ânimo ao imaginar a possível discussão que me esperava.
  O que eu menos queria era brigar, mas não podia fingir que nada aconteceu. O que eu realmente queria era me jogar nos braços dela.
- Meio atrasada, não acha? - Por que ela está fazendo isso? Ela é a errada.
- Eu vim me desculpar por não ter vindo ontem e trazer seu outro presente.
- Não adianta pedir desculpas e também não precisa de presente nenhum.
- Não faz assim, por favor. Toma. - Lhe entreguei a chave.

Você narrando
- O que é isso, Demetria? - Ela pensa que pode me comprar, mas está enganada.
- Não me chama de Demetria!
- Esse é seu nome. 
- Por que não atendeu minhas ligações?
- Por que não atendi suas ligações!? Por que não veio ontem?
- Eu te pedi pra atender.
- Eu te pedi pra vim!
- Por que aumentou o tom de voz?

Demi narrando
- Sabe o quanto eu te esperei!? - Ela continuou falando auto e as suas palavras me atingiam como um tiro.
- Sabe o quanto eu te liguei? Sabe o porque de eu não ter aparecido? Se tivesse atendido saberia!
- Não sei quantas vezes ligou, mas não apareceu porque tinha que sair com Wilmer, não é? 
- Não, claro que não!
- Não minta pra mim Demetria! Assuma! Porque fez isso com a gente?
- Para com isso!
- Me fala, nós estávamos bem, não estávamos?
- Por favor, vamos conversar.
- Não, não vamos conversar. Vai dizer que não estava ontem com o Wilmer.
- Deixa eu fal...
- Não quero ouvir, não preciso ouvir suas mentiras! O Arthur te viu...
- O Arthur estava lá?
- Ta vendo! Ele estava tocando.
- Para de gritar! Você fica falando e não me escuta, você ontem não me atendeu sabe-se lá o porque, deve ter bebido e esquecido que namora.
- Que eu saiba a unica que ficou bêbada e esqueceu da namorada foi você, talvez fosse melhor que me esquecesse de vez. - Quando ela disse isso meu coração parou, as lágrimas rolaram sobre minha face sem que eu pudesse fazer alguma coisa para impedi-las
- Você está se ouvindo? Me diz que não, me diz que está falando isso da boca pra fora. - Não podia perde-la, estava brava com ela, mas não ao ponto de querer me separar ou algo do tipo. Ela não me respondia apenas me olhava, como se procurasse a resposta dentro dos meus olhos. - Anda, me responde! - Ela continuava em silêncio. - Ok, se é isso que quer é  isso que vou fazer. - Joguei a chave do carro nos seus pés e me virei para o elevador. Eu não iria suportar perder duas pessoas.

Você narrando
  Eu estava tão confusa, não sabia ao certo o que tinha acontecido, talvez eu devesse escuta-la, mas era verdade o fato dela ter estado ontem em uma festa com o Wilmer.
  Ao vê-la partir dessa forma, chorando, sem ao menos um à Deus,  meu coração parou de bater, era como se uma parte de mim estivesse sendo arrancada, despertei do transe e lágrimas escorriam por todo meu rosto, não podia deixa-la ir:
- Demi, espera! - Ela se virou no mesmo instante, quando vi o brilho nos olhos dela ao virar para trás eu não tinha dúvidas de que eu a amava mais que tudo, eu sabia que ela era minha. - O que aconteceu ontem? - Ela começou a chorar mais que antes. - Demi, me fala. - Ela estava soluçando e me deixando preocupada. - Ei me conta.
- Eu... eu... me desculpa. 
- Vem cá. - Por mais brava que eu estivesse com ela não conseguiria deixar ela daquela forma, a envolvi em meus braços e apertei ela com toda minha força, talvez tenha machucado, pois ela fez um barulhinho, só queria lhe mostrar que eu estava ali e não deixaria ela ir assim tão fácil. - Quer conversar? - Ela balançou a cabeça dizendo que sim, puxei ela para dentro e sem lhe soltar fechei a porta.

Demi narrando
  Eu não sei exatamente como aconteceu, mas de uma hora pra outra eu sai do lugar onde me sentia mais vulnerável para o lugar onde me sentia mais segura. Seus braços ao meu redor era tudo que eu queria, eu sabia que era ali que eu tinha que ficar. Ela me abraçava com força, não que fosse preciso muito esforço para que eu ficasse. Eu pertenço a ela e a mais ninguém.
- Eu te amo. - Eu disse com a voz meio contorcida pelo choro e pelo fato de eu estar com a cabeça enfiada em seu peito, ela não respondeu, apenas beijou minha cabeça, isso me lembrou o Wilmer, mas não queria pensar nele.
- Vai subindo, vou pegar água. - Ela se afastou um pouco.
- Uhum. - Disse com uma insegurança de solta-la.
- Tem certeza? Vai ficar bem até eu chegar?
- Vou. - Disse me soltando dela.

Você narrando
  Não sei o que iria acontecer, mas também precisava cuidar dela. Não vou dizer que está tudo bem, porque não está, mas eu a amo. Ela já havia parado de chorar, embora seus olhos ainda estivessem vermelhos.
- Aquela era a... - Minha mãe começou a falar, mas eu interrompi.
- Sim, aquela era minha namorada.
- Como assim era? - Amanda perguntou espantada.
- Era!? Na verdade ia perguntar se era a Demi Lovato. 
- É a Demi Lovato, mas não sei a resposta pra outra pergunta. - Falei enquanto colocava água no copo.
- Mas...
- Agora não dá, tenho que subir. - Peguei o copo e fui em direção ao quarto.
  Demi tinha acabado de sentar, pois a cama ainda balançava, ela parecia ter corrido e novamente havia lágrimas em seu rosto - Demi, o que estava fazendo?
- Eu...
- Não minta.
- Não ia mentir, eu tinha descido pra te falar uma coisa e acabei ouvindo a conversa.
- E por que está chorando?
- Você não sabe responder se sou sua namorada?
- Bebe a água. - Disse entregando o copo pra ela.
- Por que todo mundo acha que água pode curar tudo? Não vim aqui para beber água, não vim aqui para chorar...
- É difícil me manter calma e paciente quando você faz essas coisas. Veio aqui por que então?
- Vim trazer seu presente, me desculpar e saber o porque de não ter me atendido.
- E eu queria saber o porque que você não veio ontem e saiu com o Wilmer.
- Me perdoa, tenho meu motivo, já assumi meu erro e pedi desculpa, agora assume o seu.
- Eu, assumir? Qual é, Demi, eu te pedi, você me prometeu, disse que iríamos falar com a minha mãe, sabe o quão difícil foi ontem pra mim? Minha mãe mal olha na minha cara depois que soube que namoro uma menina, a festa foi um saco. Não existe motivo, nada que você fale pode justificar você ter ido pra festinha com seu ex ao invés de vim pra comemoração da sua namorada, isso foi imperdoável, te esperei a noite to...
- Meu pai morreu, está satisfeita, isso é motivo? 
- O Eddie? - Falei gaguejando, como pude fazer isso com ela, mas isso não muda o fato dela ter saído com o Wilmer.
- Não, mas qual a importância de quem foi, os dois são meus país de alguma forma, eu precisava de você.
- Demi, me desculpa, eu não fazia ideia...
- Eu te liguei milhões de vezes, eu precisava de você, da sua voz, mas você não me atendeu. O que acha? Que eu fui lá e te trai? Não, eu não fiz isso. Cansei de você ficar falando e me julgando sem saber.
- Eu não podia imaginar... Demi...
- Eu vou pra minha casa.
- Não, vamos conversar.
- Não quero, não foi você quem disse que nada que eu dissesse poderia fazer você me perdoar?
- Mas isso foi antes.
- Porque não me atendeu? O que estava fazendo? O que quer que eu pense? 
- Demi, eu estava aqui, te esperando, eu estava chateada por causa da minha mãe e esqueci do celular e depois fiquei brava com você e não queria falar com você.
- E por que não me ligou?
- Porque eu estava brava. O que você foi fazer na boate?
- Eu fui esfriar minha cabeça.
- E tinha que ser com o Wilmer? Tinha que beber?
- Eu encontrei com ele por acaso, confesso que estava com saudade da amizade dele, eu nem ia ficar com ele, mas acabei bebendo e ele cuidou de mim.
- E por que bebeu?
- Chega de porquês! Não aguento mais isso, não aguento mais chorar, não sei o que fazer ou falar pra você entender que te amo!
- Demi...
- O que! - Ela falou tão rápido e auto que eu me assustei.
- Calma. - Eu disse rindo.
- Do que está rindo? - Ela é tão linda brava. - Anda, me fala. 
- Desculpa. - Eu não conseguia parar.
- Qual a graça? - Ela estava de braços cruzados e batia um dos pés, isso só me fazia achar mais graça da situação.
- Eu só ia falar que também te amo.
- E você me fala isso desse jeito? Rindo?
- Não precisava toda essa agressividade, vem cá. - Fui pra perto dela e encostei no seu braço para puxa-la.
- Sai. - Ela esquivou.
- Boba. - Abracei ela com força.
- Eu te odeio.
- Eu também me odeio.
- Por que? - Ela levantou o rosto para me olhar.
- Porque as vezes te faço mal, eu namoro a Demi Lovato...
- Namora é? - Ela perguntou sorrindo.
- Calada, deixa eu terminar. Eu deveria te fazer a pessoa mais feliz do mundo, mas você pode ter quem quiser e isso me deixa com medo e insegura.
- Você é uma idiota. - Ela me apertou em seus braços. - Ao seu lado eu sou a pessoa mais feliz do mundo, só acho que você deve confiar mais em mim.
- Olha quem fala.
- Me solta.
- Por que?
- Porque ainda to brava com você.
- Também estou brava com você, mas nem por isso vou te soltar.
- Chata. Me solta!
- Não vou soltar.
- Solta, (SeuNome)!
- Não.
- Solta.
- Não e para de ser teimosa.
- Por que está brava?
- Porque você deveria ter vindo pra cá e não ter sumido, aposto que deixou sua mãe toda preocupada.
- Não só ela. Você acredita que eu não fiz nada de errado?
- Sim, tirando beber né?
- Esquece isso, por favor.
- Não vou conseguir, mas não vou ficar jogando na sua cara.
- Mesmo? Porque é isso que está fazendo.
- Não vou. E por que você ainda está brava?
- Porque não me atendeu.
- Se não atendi deveria...
- Shiiiiii, - Ela colocou o dedo na minha boca. - vamos parar por aqui.
- Ok. 
  Nhac! Mordi o dedo dela. - Por que fez isso? - Ela perguntou olhando o dedo.
- Porque ele me impedia de fazer isso.

Demi narrado
  Não aguentava mais brigar e eu sabia que não iríamos chegar a lugar nenhum com isso. Eu preferia te-la mesmo estando brava com ela do que não te-la, e no fundo, mas sou orgulhosa demais para admitir, eu sabia que eu era a errada e que não podia me apoiar na morte do meu pai pra fazer besteiras. Eu também acredito nela, não acho que ela me traiu, ou alguma coisa assim.
  Eu amo tanto seus beijos e ela sabe disso, mas dessa vez ela me pegou com uma força incrível e me beijou de uma forma feroz que só ela sabia. Era como se ela quisesse me mostrar que sou dela, eu gostei.
- Ual! Vai com calma. - Disse puxando o ar para meu peito. - Sou sua, ok? - Disse olhando em seus olhos.
- Só minha. - Dessa vez nos beijamos com mais calma, mas não menos apaixonadas.
- E você? 
- Eu o que? - Bati na sua cabeça. - Au. Estava brincando, sou só sua também.
- Bom mesmo. 
- Sabe o que eu queria agora? - Lhe encarei esperando a continuação.
- Ei, depois disso acho que sei o que quer. - Disse depois que ela pegou na minha bunda.










Demorei pra postar mais do que imaginava, mas a culpa foi do enem, do inglês, da minha melhor amiga e da energia aqui de casa. Desculpa ter postado essa hora, é que minha internet não tava funcionando. Espero que gostem, queria ter feito uma briga mais tensa, algo mais prolongado, mas não é assim que imagino a relação delas. COMENTEM MUUUUUITO!!! Acho que vem um hot aí, sei lá, estou pensando aqui kkkkk. Kisses!! ;)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

YMMG - Capítulo 55

Demi narrando 
- Demetria, lavante. - Minha mãe abriu as cortinas e o maldito sol adentrou meu quarto sem permissão, minha cabeça explodia, meu corpo doía e meus olhos ardiam. - Vai, sai da cama.
- Já estou indo, não precisa gritar. - Disse me sentando.
- Eu ainda não estou gritando. - Eu me arrependia da noite passada, mesmo assim minha mãe continuava me martirizando. - Vou descer para terminar o café e todos nós iremos tomar café juntos, e não você não tem opção, isso é uma ordem.
- Não me trate como criança.

- Depois do que fez ontem deveria te tratar como? - Ela deixou a pergunta no ar e saiu do quarto.
  Meu Deus, ainda são 8 horas, eu devo ter ido dormir às 5. Me levantei sem a mínima vontade, corri para o chuveiro antes que eu desistisse. Foi um banho rápido não poderia me atrasar para o café em família, coloquei uma roupa confortável e um sorriso forçado no rosto.

- Bom dia. - Disse quando entrei na cozinha, lá só estava minha mãe, a Dallas e a Marissa.
- Bom dia. - A Marissa respondeu com um leve sorriso no rosto, isso fez com que eu me sentisse melhor.
- Dallas, sua irmã disse bom dia. 
- Isso é realmente necessário, mãe, porque sinceramente não sinto que ela se importa com uma resposta.
- Qual seu problema, Dallas?
- O mesmo que o seu e nem por isso eu saí por aí pra encher a cara e trazer mais problemas.
- Meninas, se acalmem. - Meu pai disse entrando na cozinha.
  Acho que a Dallas tem razão, eu deveria ter ficado com ela, deveria ter ficado com a minha família, mas as vezes devemos ser um pouco egoístas, bom, esse não era o melhor momento pra ser egoísta.
- Onde está a Madison? - Perguntei me sentando.
- Achamos que seria melhor se ela não presenciasse todo esse desconforto, ela está em uma amiga. 
- Claro que ela não precisava presenciar esse "desconforto". - Dallas fez as aspas com as mãos. - Mesmo porque não foi o pai dela que morreu. - Acho que todo o silêncio dela no dia anterior se transformou na revolta de hoje.
- Me desculpe, Dallas, mas meu "pai" também se foi. - Usei as mesmas aspas que ela. - A Madison é apenas uma criança e o pai dela que foi realmente nosso pai. - Dallas se levantou da mesa.
- Demi, - Eu levantei a cabeça e olhei pro meu pai. - não acha que foi muito dura com ela?
- Talvez, mas ela acha que eu estou bem com tudo isso. E dizer que não foi o pai da Maddie, bem, o pai da Madison também é meu pai e teria sido uma perda ainda maior, não consigo imaginar isso.
- Talvez devesse falar com ela. - Marissa sugeriu.
- Assim que eu comer, estou a horas sem comer.
- E depois vai à casa da sua namorada.
- Mãe, não quero ter que vê-la.
- É melhor resolver de uma vez do que ficar adiando. - Meu pai disse pegando o jornal.
- Pode ser. 
  A verdade é que eu queria muito vê-la, mas queria que ela me procurasse, foi ela quem não atendeu as minhas ligações. Eu estava resolvida a ir lá e apenas lhe entregar a chave do carro. Depois do café fui ao quarto da Dallas, que estava deita com a cabeça a baixo do travesseiro.
- Dallas, - Disse me sentando. - acho que deveríamos conversar.
- Isso deveria ter acontecido ontem.
- Me desculpe, eu fui egoísta e só pensei nos meus sentimentos, eu definitivamente não me orgulho do que fiz.
- E nem deveria, você chegou em casa bêbada e com o Wilmer.
- Ele só estava me ajudando.
- Mesmo? O que aconteceu ontem? 
- Nada, quer dizer, eu estava lá e não pretendia beber, mas as coisas começaram a invadir minha mente e não consegui lidar com isso, foi demais pra mim.
- E onde o Will entra nisso?
- Bem, estava eu, o Joe, a namorada dele, o Will e o irmão do Wilmer.
- Joe também estava?
- Sim.
- Você sabe que a (SeuApelido) não vai gostar nada quando souber, né? 
- Por isso que não pretendo contar.
- Você é louca? 
- Não, ela vai pirar.
- Ela tem motivo pra isso?
- Não, claro que não.
- Tirando o fato de você não ter ido na festa dela pra encher a cara com seus ex namorados.
- Não fui pra encher a cara e nem com meus ex namorados e ela saberia onde eu estava se tivesse me atendido.
- Ok.
- E como você está em relação tudo isso?
- Não sei, as vezes sinto muita vontade de chorar e outras parece que aconteceu com alguém bem distante.
- A verdade é que foi com alguém bem distante.
- Mas você não liga nem um pouco?
- Claro que ligo, isso está me enlouquecendo, mas não sei como lidar com isso, é tão confuso e frustrante.
- Você sabe o que acontece quando você não expressa seus sentimentos e guarda só pra si durante muito tempo, uma hora vem tudo a tona e é pior.
- Eu sei.
- Acho que eu deveria ir me desculpar com o Eddie.
- Não chama ele assim, ele é nosso pai.
- Tem razão, e você deveria ir logo falar com sua namorada antes que a mamãe te mate.
- É, vou indo, fica bem, ok?
- Aham, você também e boa sorte lá.
- Obrigada, te amo.
- Também te amo.
  Lá vamos nós, não sei o que dizer pra (SeuNome) quando chegar lá, acho que ela vai me bater, mas também estou brava. O que fiz não foi legal, mas se ela tivesse me atendido nada disso teria acontecido.





SUPRESA!! KKKKK Decidi postar mais um pouquinho porque amanhã não vou ter tempo de postar nada, espero que gostem e como agradecimento vocês poderiam comentar bastante, que tal? Comentem o que acham que vai acontecer! Kisses!! ;)

YMMG - Capítulo 54


Você narrando 
  Não posso acreditar que a Demetria está fazendo isso, não posso acreditar que ela não vai aparecer. Já imaginava que essa festa seria um lixo por causa da minha mãe que nem olha na minha cara, mas sem a Demi está insuportável. Se não fosse pelos convidados eu subiria e ficaria no meu quarto até minha mãe me aceitar.
  Queria saber o porque da Demi não estar aqui, mas não vou ligar pra ela, ela que está errada.

Demi narrando
  Que lugar cheio, espero que tenha alguém conhecido. Fui andando até o bar, esbarrando em meio mundo de pessoas bêbadas, havia um ou outro conhecido, mas ninguém que me agradasse. Me sentei em um banco e logo fui atendida, pedi um Red Bull para começar e também não estava afim de ficar bêbada.  
 Olha quem está aqui, Joe Jonas e sua bela namorada, Blanda alguma coisa. 

- Senhorita, sua bebida.

- Brigada.
- Demi? - Deveria saber que o melhor amigo do Joe estaria aqui.
- Wilmer! - Disse como se estivesse surpresa.
- O que faz aqui?
- Vim andar à cavalo. 
- Seu bom humor me surpreende.
- Não enche.
- Faz um tempo que não nos falamos.
- Isso prova que você não estava afim de ser apenas meu amigo, precisava mais que isso, foi eu começar a namorar pra você sumir.
- Você sabe que não é verdade, gosto de ficar com você, mas sua amizade e sua felicidade em primeiro lugar. Não queria atrapalhar seu namoro.
- Me poupe, Will, e sai daqui.
- Você que sabe, só não apronta, espero que sua namorada te controle, não queremos que amanhã as pessoas estejam falando de como você estava bêbada.
- Minha namorada não está aqui.
- Então acho bom você se cuidar sozinha. - Ele se levantou e depositou um beijo em cima da minha cabeça.
- Não preciso de ninguém pra cuidar de mim. - Disse quando ele se virou de costas e levantei meu belo dedo médio.
  Mas a verdade é que eu precisava sim de alguém pra cuidar de mim, principalmente agora, mas não era qualquer alguém, precisava dela, da minha bebê. Aquela otária! Estou com tanta raiva dela, gostaria de bater na cara dela, queria socar ela e depois fazer sexo selvagem com ela.
  No meio da minha revolta virei pro cara do outro lado do balcão e pedi o mesmo que o garoto ao meu lado estava bebendo, não sabia o que era, mas o menino parecia tão jovem e aguentava, eu também aguentaria, com certeza já havia ingerido coisa pior. Como deixaram ele entrar, ele não devia passar de dezesseis anos, e o pior não é o fato dele estar dentro e sim o fato dele estar bebendo. 
  Quando recebi meu pedido dei um primeiro gole com vontade, o primeiro é sempre o pior, queima, arde, me faz querer vomitar. Esse provavelmente foi o pior primeiro gole de todos, mas acho que foi porque doeu não só fisicamente, também doeu moralmente, o que meus fãs ou minha família e amigos pensariam se soubessem que depois de tanto esforço contra isso eu estava aqui novamente. Olhei pro garoto ao meu lado e lembrei de mim a alguns anos, terminei minha bebida e pedi outra, disse que queria a que mais estivesse saindo essa noite, depois que peguei meu copo fui para pista de dança, aquelas inúmeras luzes girando, piscando e se alternando entre si me deixavam cada vez mais tonta, havia uns caras tocando, a música não era ruim, me aproximei para ouvir melhor, não que eu entendesse algo do que eles diziam, a essa altura já não entendia nem meus pensamentos. 
  Acabei desistindo de ouvi-los e fui dançar, me lembro que alguns caras chegaram em mim e algumas garotas também, não adiantava, só pensava na imbecil que não atendia as minhas ligações. O Joe me viu e me chamou para se juntar a eles, que mal havia nisso, a noite não poderia ficar pior, a cada duas músicas o Joe chegava com uma rodada nova de bebida, a escrota da namorada dele a cada música se esfregava mais nele, acho que ela queria provar pra mim que ele era dela agora, a coitada não sabe que eu pouco me interesso nela e no namoro dela.
  Ei, parabéns Demetria Lovato, você  merece um prêmio, decidiu comemorar a morte do pai enchendo a cara, assim como ele costumava fazer. Olha onde eu cheguei, estou ajoelhada, no banheiro da boate, vomitando, com o Wilmer segurando meu cabelo, não posso negar, ele é meu amigo e eu gosto dele, só não como antes.
- Vem. - O Wilmer me ajudou a ficar de pé.-  Não precisa de ninguém, né? - Eu apenas olhei pra ele. - Toma essa água.
- Não quero! - Disse batendo na garrafinha que ele segurava.
- Para de ser rebelde e bebe logo.
- Quero sair daqui. - Tentei sair, mas não conseguia me movimentar direito.
- Vai sair assim que beber a água.
- Me dá isso. - Peguei a água e tomei tudo em menos de um minuto, eu estava com sede, mas não queria dizer ao Wilmer.
- Teimosa, ainda tem um gole. - Virei a garrafa. - Nem pense nisso! - Ele disse quando eu ameacei cuspir a água nele. - Demi, não!
- Hahahahahaha. - Sem quer comecei a rir descontroladamente da cara que ele fazia e acabei cuspindo toda a água nele. 
- Não acredito que fez isso. - Ele disse rindo.
- É, eu fiz. - Disse perdendo o equilíbrio e apoiando nos ombros dele. 
  Quando despertei da crise de riso percebi que estávamos muito próximos, ele olhava intensamente para os meus olhos, percebi o que estava prestes a acontecer e me afastei dele. Acho que ele percebeu meu desconforto.
- É, tá na hora da bêbada ir pra casa.
- Não quero ir pra casa! - Eu disse isso gritando por alguma razão desconhecida.
- Não adianta gritar. Está de carro?
- Sim, mas não quero ir, quero dançar.
- Já dançou bastante por hoje.
- Mas um pouquinho? - Ele nem me respondeu, apenas pegou na minha cintura e me levou para fora do banheiro, ele praticamente me carregava.
  Com um braço o Wilmer abria caminho e com o outro ele me servia de apoio. Com dificuldade chegamos ao estacionamento.
- Onde está seu carro?
- Lá! - Apontei na direção em que ele estava.
- Me de as chaves.
- Não! Meu carro, minhas chaves, eu dirijo!
- No estado em que você está não consegue dirigir nem carrinho bate-bate, e olha que nele a intenção é bater.
- Toma, mas dirigi direitinho.
- Eu estou sóbrio, diferente de umas pessoas por aí.
- Eu também estou. - Não sei porque, mas ele começou a rir. - Oops, soluço. - Disse dando um pulinho com o soluço.
- Está sim, agora entra. - Me joguei no banco de trás. - Pra sua casa?
- Não quero ficar sozinha!
- Pra minha casa?
- Engraçadinho.
- Nem bêbada trai a namorada que chata.
- Nem me fale daquela vadia, me leva pra casa da minha mãe.
- O que aconteceu entre vocês?
- Não quero falar, cala boca e dirigi.
- Grossa mal educada.
- Shiiiiiu, escuta o silêncio.
- Esculta o silêncio??
- É e pega meu celular aí na frente. - Ele me entregou o celular. - Puta que pariu!
- Que foi? 
- Tem 42 ligações perdidas.
- De quem?
- Da minha mãe, Marissa, pai, Dallas, tem até da Madison, mas nenhuma da vagabunda da minha namorada!
- Sua mãe vai te matar.
- Eu sei.
  Cheguei em casa e nem conseguia abrir a porta, o Wilmer tentou me ajudar, mas acho que eu estava fazendo muito barulho e minha mãe abriu a porta.
- Mãe, eu...
- Entra. Olá Wilmer. - Eu entrei, mas fiquei atrás dela.
- Oi, é... eu só vim trazer ela, aqui está a chave do carro e a bolsa dela, já estou indo.
- Obrigado por traze-la, espero que ela não tenha feito muitas besteiras.
- Não muitas, acho que ela só precisa de um banho gelado.
- Essa vai ser a última coisa que ela vai ter. - O Wilmer pegou um táxi que passava e minha mãe entrou.
- Acho que vou ir tomar banho e dormir. - Disse tentando me livrar da bronca.
- Vai sim,  mas só depois de nos ouvir. - Só agora que ela falou que me dei conta que ainda estavam todos na sala, menos a Maddie. - Senta. - Fiz o que ela mandou. - Onde você foi?
- Em uma boate. - Disse olhando pro chão.
- Uma boate? É tudo que tem a dizer!?
- Não grite mãe.
- Não grite!? Você imagina como estávamos preocupados? Você não tem mais 16 anos, Demetria! Não tem mais idade pra fazer esse tipo de coisa. E por mais que tenha 20 anos ainda nos deve satisfações, é assim que funciona nessa família e não é você que vai mudar isso. Se você queria ir para uma festa, fosse pra casa da sua namorada, ela deve estar te esperando até agora.
- Ela nem liga.
- A Dallas precisava de você e você nem se quer perguntou como ela estava. Nós demos um tempo pra você e você ficou trancada no quarto, sem comer. Nem preciso perguntar se comeu por aí, sei que a resposta vai ser negativa.
- Eu... eu...
- Não gagueje! 
- Pai, você não vai dizer nada?
- Estou decepcionado de mais para falar. - Escutar isso me doía mais que qualquer sermão.
- Dallas? - Ela apenas abaixou a cabeça. - Mary?
- Demi, você extrapolou.
- Não acredito nisso, todos vão ficar contra mim?
- O que você queria? Quer que passemos a mão na sua cabeça? Pense como eu me sinto ao ver minha filha chegar em casa nesse estado. Nós abrimos olhos pra você Demi, você pediu ajuda, nós ajudamos e agora você quer que deixemos você voltar a estaca zero?
- Não, mas...
- Sem mas! Vai para o seu quarto, tome um banho e vá dormir. Amanhã você irá acordar cedo e levará a chave do carro pra (SeuApelido), vai explicar tudo a ela e se desculpar por você e por nós. Ela não merecia isso, era importante sua presença lá.
- Também era importante que ela atendesse minhas ligações, também era importante que ela me ajudasse nesse momento. - Comecei a chorar, não queria isso, mas voltei a pensar no meu pai, pensei em como a (SeuNome) me queria lá hoje e não aguentei.
- Vai pro quarto, Demi. - Minha mãe disse mais calma.

Você narrando 
  Realmente ela não veio, ok, estou conformada, mas isso não vai ficar assim. O Arthur acabou de ligar e disse que estava vindo, disse pra ele que não precisava, que já era tarde, mas ele insistiu, disse que iríamos festejar mais um pouco, não engoli muito isso, ele estava estranho, parecia querer dizer algo.
  Não havia mais ninguém aqui, a Luana ficou toda bravinha por causa do meu namoro, então decidiu ficar no hotel e eu e a Amanda estávamos assistindo um filme de comédia quando o Arthur chegou.

- O que você tem? - Ele perguntou depois de se acomodar conosco no sofá.

- Nada. - Respondi sem ânimo.
- Ela ficou a noite inteira assim, ela já não estava bem por causa da tia, mas piorou quando percebeu que a Demi não vinha mesmo. - A Amanda se intrometeu.
- Ela nem passou aqui? - Ele fez uma cara de espanto.
- Não, nem ela, nem a família dela. Vou dormir, tudo que quero é que esse dia termine de vez.
- Ei, espera. - O Arthur puxou meu braço fazendo eu me sentar novamente. - Vim pra comemorar com vocês.
- Awwwwnn que fofo. - A Amanda bebeu?? Eu e ele olhamos para ela, que corou.
- Hoje não Thur, não consigo.
- Vai ficar assim a noite toda?
- Não, só até eu dormir.
- Nada vai fazer você se sentir melhor?
- Nada, Arthur, esquece.
- Ok, já que não tem jeito, tenho que te contar uma coisa. - Meu coração parou de bater e eu parei de respirar. - Não sei como te dizer, mas como seu amigo tenho que falar.
- Ok, mas fala de uma vez Arthur! - Me veio mil e uma coisas na cabeça, estava com muito medo do que ele iria dizer.
- A Demi estava lá, e com o Wilmer...
- E o que mais???
- Tudo que vi foi ele segurando ela pela cintura, eles andaram o tempo todo assim, e ela parecia estar mais pra lá do que pra cá.
- Eu não acredito que ela fez isso. - Eu estava tão decepcionada, tão magoada, tão machucada por dentro, dessa vez ela me feriu. Nem sei o que pensar.
- (SeuApe... - Não precisava ouvir nada.
- Não, Amanda, não precisa.
  Lagrimas não me saiam e também não expressariam a dor que eu sentia.










Vocês me deixam maluca kkkkk querem pegar a Miley, mas não querem traição, apesar que, sinceramente, eu concordo que traição é muito complicado e eu mesma já falei que acho traição imperdoável, e não é isso que queremos entre as duas, né? Mas no próximo imagine eu prometo que "você" pega a Miley. Vocês não estão mais comentando!? Preciso saber a opinião de todos, vocês que me ajudam a escrever a história e sem os comentários fica difícil. 

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Assim a gnt marca de se encontrar, mas quem não for também segue e adiciona :D Kisses!! ;)


domingo, 20 de outubro de 2013

YMMG - Capítulo 53

Você narrando
- Amor, tem certeza, não vai ficar chateada?
- Pela milésima vez Demi, não, eu não vou ficar chateada, é melhor assim.
- E que horas sua família vai chegar? - Ela disse subindo o zíper do meu vestido.
- O Arthur vai pegar todos no aeroporto e vai leva-los direto para cerimonia. 
- Eu queria estar lá pra ver você recebendo o diploma. - Me sentei para colocar a sandália. 
- Se der tempo passa lá, mas foi você mesma que disse que era melhor evitar uma discussão por lá.
- É melhor mesmo e acho que não vai dar tempo. Tenho um dos seus presentes de formatura aqui.
- Um dos? Como assim? Mais de um? 
- Se quiser não precisa aceitar, não gostei muito, mas não me importaria de ter que usar. - Me levantei enquanto ela mexia em sua bolsa. - Caralho!
- Que foi? - Me assustei.
- Acho melhor trocar de roupa.
- Por que? - Está tão ruim assim.
- Sério, acho melhor colocar um pijama bem comprido, com pantufas, de uma forma que não mostre nenhuma parte do seu corpo.
- Demi.
- Você está perfeita. - Ela falou sorrindo, olhando nos meus olhos. - Não posso deixar você sair assim.
- Que susto que me deu. - Me aproximei dela. - Boba, eu te amo muito.
- Eu também te amo e por isso que não vou deixar você ir assim.
- Vai deixar sim e mais tarde deixo você fazer o que quiser com esse vestido e com quem está dentro dele.
- Ok, mas só porque tem um otimo poder de me convencer a fazer as coisas. Fica de costas. - Me virei. - O cabelo amor. - Levantei meu cabelo e ela passou um colar pelo meu pescoço, não conseguia vê-lo por completo. - Espero que goste.
- Deixa eu ver. - Fui até o espelho e fiquei olhando o colar, não era muito extravagante, ele era muito delicado, tinha pingente em forma de coração vazado.
 Olhei-me por inteiro no espelho, e acho que foi a primeira vez que fiz isso e gostei da imagem que era exibida nele, acho que o fato da Demetria estar atrás de mim ajudou bastante, ela se aproximou e me abraçou.
- Você está linda. - Ela disse baixinho com a cabeça apoiada no meu ombro, me arrepiei.
- Só porque você está ao meu lado. - Sorri para ela através do reflexo no espelho.
- Claro que não, você é sempre linda, você tem um brilho nos olhos, uma sinceridade no sorriso, não consigo mais viver sem isso. Mas devo confessar, ficamos mais bonitas assim, juntas. - Fiquei de frente para ela que continuava com os braços envolta da minha cintura.
- E você acha que eu consigo viver sem você? Quero dizer, eu e você, nós, isso tudo, tem que ser pra sempre. Perfeito enquanto durar e tem que durar até depois do fim. 
- Engraçado como uma pessoa em apenas seis meses se torna seu mundo, sempre quis um namoro perfeito, mas o que nós temos... É bem melhor que tudo que eu poderia imaginar. 
- Não queria chorar.
- E não chore, segure essas lagrimas mulher, não vai borrar sua maquiagem. - Essa menina é tão perfeita.
- Isso é momento de fazer gracinha, Demi? - Falei sorrindo.
- Sem querer atrapalhar, - A Amanda entrou no quarto. - o carro chegou.
- Caramba, Amanda! Se eu não estivesse namorando você estaria com esse batom todo borrado. - Que vadia!
- Demetria! - Dei um tapa na cabeça dela, doeu até em mim, ninguém mandou.
- Ai! Doeu.
- (SeuNome)! Você é louca? - A Amanda perguntou assustada.
- Cale a boca antes que faça o mesmo com você! - A Demi começou a rir. - Ta rindo do que?
- Nada. - Ela disse levantando as mãos.
- Bom mesmo. E vamos logo antes que mate vocês duas. - Sai do quarto puxando a Demi pelo braço e deixando a Amanda para trás.
- Amor, desculpa? - Ela perguntou enquanto estávamos descendo as escadas.
- Não!
- Ei. - Ela me parou de uma forma que pudêssemos nos olhar. - E todo aquele romance no quarto?
- Acabou quando a Amanda entrou lá e você se jogou pra ela.
- Exagerada, eu estava brincando. - Fiquei a olhando. - Para de fazer esse bico. - Ela me deu um selinho.
- Não faça isso!
- Não posso lhe beijar?
- Não!
- Não posso dar um selinho no biquinho da minha namorada?
- Não depois de ter dado em cima da melhor amiga dela. - Voltei a descer a escada. - Amanda, vem logo! - Gritei para que ela descesse.
- Serio? Ficou tão brava assim?
- Mais do que imagina.
- Argh, eu te amo, bebê!
- Ta. - Ela me puxou pela cintura e me abraçou forte.
- Eu te amo, você é a mulher mais linda nesse mundo, não te trocaria por nada, nem ninguém, não vivo sem você...
- Vamos? - A Amanda apareceu.
- Vamos. - Respondi e me soltei da Demi.
- Tchau Demi. - A Amanda disse abrindo a porta e indo pro elevador.
- Tchau, se divirta e cuida dessa moça.
- Não preciso de baba. - Dei as costas e sai andando.
- Amor! - Não queria olha-la, mas foi incontrolável, virei para olha-la. - Sua bolsa. - Ela estendeu o objeto pra mim. - Atenda seu celular, ta?
- Aham.
- O elevador! - A Amanda disse de fora.
- Tenho... - A Demi me interrompeu.
- Pode ir na frente, Amanda. 
- Não! - Tentei evitar, mas a minha "melhor" amiga já havia entrado no elevador.
- Esculta, quero que você se divirta e que aproveite, mas não sai da linha e me atenda.
- Você pode confiar em mim, já eu não sei se posso confiar em você.
- Como assim? Para com isso. Estou tentando ser paciente com esse seu ciumes bobo porque hoje é seu dia, mas assim fica difícil. Eu confio em você, sei que não vai fazer besteira, mas não quero que fique bêbada e que pague mico, você quer se lembrar desse dia pra sempre e sei que vai se arrepender de não ter na memória um momento assim. Eu não tive e me arrependo, só quero que hoje seja perfeito pra você. Só estava brincando com a Amanda, mas se você prefere que eu me de mal com a sua melhor amiga a escolha é sua.
- Ok, me desculpe, é que arrrrrghhhhh, pense se fosse ao contrario.
- Se fosse ao contrario não me importaria e acharia graça se você brincasse assim com... a Marissa, por exemplo.
- Nós estávamos tão bem.
- E ainda estamos meu amor.
- Mesmo?
- Mesmo. - Ela sorriu, ela sabe que isso me tranquiliza.
- Você tranca o apartamento?
- Desço com você, deixa eu pegar minha bolsa. 
 Ela pegou a bolsa e descemos, fomos até o hall de mãos dadas.
- Porque sua mão está gelada e suando? - Ela me perguntou.
- Acho que estou um pouco nervosa, ansiosa e com medo de fazer alguma coisa errada. - Ela segurou firmemente minhas duas mãos.
- Respira fundo. - Assim eu fiz. - Não vai ser fácil, mas não é um grande problema. Não vou estar lá fisicamente, mas estarei de alma, mente e coração, além disso sua família estará lá, torcendo por você, só tem que subir e pegar o diploma, não tem como dar errado. E pensa que a noite iremos comemorar.
 Eu e a Amanda daremos uma festa, estará a minha família, a mãe e a irmã da Mandinha, Demi e sua família e alguns amigos, menos o Arthur que tem que tocar em uma grande casa de festas e eu não poderia deixar ele perder essa oportunidade, mas se desse tempo ele iria aparecer.
 Me despedi da Demi, depois que ela me tranquilizou e fui para faculdade.

Demi narrando
 Eu iria com a Marissa pegar o presente da (SeuNome), passei na casa da minha mãe para busca-la, antes do presente eu tinha alguns compromissos, depois da coletiva fomos para a concessionaria. Minha bebê tinha pego a carta, mas ainda não tinha tido tempo de procurar um carro, decidi fazer isso por ela. 
- Quero um carro assim também.
- Compra.
- Grossa. - Estávamos esperando o moço com as chaves e a Marissa não calava a boca.
- Marisa fica quieta, para de falar.
- Como você é chata.
- Eu?
- Senhorita, as chaves e os documentos. - Vendedor me entregou os papéis com a chave.
- Muito obrigada.
- Você pode me arrumar umas balinhas. - Marissa disse apontando para o bomboniere do outro lado do balcão.
- Marissa! - Dei uma cotovelada nela. - Me desculpe. - Disse ao moço.
- Sem problemas, aqui está. - Ele estendeu a mão com algumas balas, abaixei a cabeça e balancei negativamente. - Espero que aproveite sua nova aquisição.
- Obrigada, mas não é pra mim.
- É pra senhorita? - Ele se referiu a Mary.
- Quem me dera, - Ela disse tentando abrir a bala que ela não tinha guardado na bolsa. - depois que essa ingrata começou a namorar se esqueceu de mim.
- Nós já estamos indo, obrigada pela atenção e desculpe a malcriação dessa criança, vou coloca-la de castigo.
 Demos meia volta e fomos até o carro.
- Marissa, não acredito que pediu as balas!
- Pedi mesmo.
- Eu não disse que iria comprar depois pra você?
- Disse, mas e se você não achasse das mesmas?
- Quantos anos você tem?
- Depende, idade mental ou cronológica? 
- A média das duas.
- Sei fazer conta não. - Ri do jeito que ela falou.
-  Criança, você leva o meu carro e eu levo o da (SeuApelido).
- Quero levar o novo.
- Não enche.
 Deixamos o carro na garagem do prédio da (SeuNome) e voltamos pra casa da minha mãe no meu carro. Chegando lá fui descansar no meu antigo quarto, só iria voltar pra casa da (SeuApelido) às 22 e ainda eram 16, meu show ontem foi até às 2 da manhã e tinha ido dormir às 4 e às 9 já estava em pé, assim não dá, precisava dormir.
- Demi, filha, acorda. - Meu pai estava sentado ao lado da minha mãe na cama, Maddie estava em pé afrente da Mary que estava ao lado da Dallas que estava com uma cara enxada de choro, todos estavam estáticos, não era um bom sinal.  
- O que está acontecendo? - Olhei rapidamente no relógio e eram 18 horas e alguma coisa.

Você narrando
 Minha casa estava uma zona, tínhamos acabado de chegar da celebração, estava eu, a Luana (sua outra melhor amiga, pra quem não lembra) e a Amanda tentando arrumar as coisas rapidamente, enquanto o Arthur leva minha família e a família da Mandy pro hotel.
- Ai, que saudades de vocês. - A Lu disse se jogando no sofá.
- Também sentíamos sua falta. - Disse me sentando.
- Amanda, jura que a (SeuNome) desencalhou antes que você?
- Vai se foder, Luana. - Ela disse jogando uma almofada.
- E eu não acredito que você não está com o Arthur, ele é tão lindo e da pra ver que ele gosta de você.
- Somos só amigos agora e eu amo outra pessoa.
- Que cara poderia ser melhor que o Arthur? Ele deve ser um deus, perfeito.
- Em primeiro lugar ele não é nada disso e... - Comecei a falar.
- Em segundo lugar "ele" nem existe.
- Por que fingiu que estava namorando? - Luana perguntou espantada.
- Não estou fingindo, eu namoro, mas eu na... - Vou dar na cara do próximo que me interromper. 
- Ela namora uma garota, pronto, falei.
- Amanda! - Não acredito que ela disse, mas por um lado me sinto aliviada.
- Como é? Estão tirando com a minha cara né? Só pode.
- Eu não sei como explicar, apenas aconteceu, ela é incrível.
- Isso é serio, Amanda?
- Aham.
- Como não me contou, como pode fazer isso, não posso acreditar. Isso é loucura.
Nesse momento o Arthur entrou na sala seguido por todos.
- Tia, você sabia que a (SeuNome) namora uma menina?
- Luana! - Eu e a Amanda dissemos juntas. 
Todos ficaram em silêncio e olhando pra mim, o que vou dizer agora? 
- Isso é verdade filha? - Não tinha coragem de responder.
- Amanda, mostre o apartamento pra mim e pra sua irmã, vamos também Luana. - A mãe da Amanda levou todos ao andar de cima, menos minha mãe, minha irmã e meu padrasto.
- Eu já vou indo, mais tarde dou um jeito de aparecer. - O Arthur falou indo embora.
- Ande, fale-nos, o que está acontecendo. - Meu padrasto se mantinha calado, ele sempre fica quieto e ouvindo, e a minha irmã acho que nem estava entendo direito.
- Eu conheci ela no shopping e depois o "destino" nos fez se esbarrar no mercado, desde então não nos separamos.
- Simples assim? Você vira "lésbica" do nada e tudo normal. Isso é apenas uma fase, que aconteceu tardiamente, mas está acontecendo. (SeuNome), você não é mais uma adolescente, não pode ficar dando uma de rebelde. O que aconteceu com a minha filha?
- Ela está aqui e está apaixonada. Apaixonada por uma mulher que a ama e que faz sua filha se sentir a pessoa mais feliz do mundo.
- Serio que você está namorando uma menina?
- Fica quieta, Bruna! Não é coisa pra criança. 
- Não sou criança.
- Não fale desse jeito com a sua irmã, (SeuNome).
- Ela fica se intrometendo.
- Ela quer respostas, assim como nós, se ela está se intrometendo nós também estamos.
- Então é isso. - Eu disse me levantando.
- (SeuNome)! Volte aqui agora!
- Eu só queria que vocês gostassem dela e nos aceitassem, assim como a família dela fez comigo!
 Corri pro meu quarto e nele fiquei não sei por quanto tempo, acabei dormindo.
- (SeuApelido), acorda. - A Amanda estava na porta.
- Pode entrar. - Disse me sentando. - Que horas são?
- Já são 20 horas. 
- Caramba, dormi muito.
- E chorou muito também né?
- Meus olhos estão tão inchados assim? 
- Sim, vai tomar um banho, coloca uma roupa, já acalmei um pouco sua mãe e logo as pessoas vão chegar.
- E a Demi.
- É a Demi também.
- Preciso dela.
- Então vai se arrumar pra ela.
- Se ela chegar e eu ainda não tiver descido, fala pra ela subir.
- Ok. Vou descer e preparar as últimas coisas, fica bem tá?
Demorei um pouco pra me aprontar, quando desci já eram 22:15 por aí.
- Amanda, você viu a Demi ou a família dela?
- Calma, ela ainda não chegou, ela sempre se atrasa.
- Mas eu pedi pra ela não se atrasar hoje, disse que era importante.
- Já já ela chega, não tem quase ninguém ainda.


Demi narrando.
 Por que você não atende? Eu pedi pra você. Eu ligava desesperadamente para (SeuNome), que não atendia mais uma vez. Estava no escuro do meu quarto, sozinha, só havia a luz do meu celular, mal enxergava as letras na tela, as lagrimas não permitiam. Eu precisava dela e ela não estava nem aí.
- Demi, abra a porta, vem ficar com a Dallas, vocês precisam se ajudar agora. - Minha mãe batia pela vigésima nona vez na minha porta.
 Não iria sair daqui, queria ficar sozinha, mas precisava da voz dela, precisava saber que ela se importava, por que ela está fazendo isso comigo. Ela deve ter feito merda na cerimonia, não posso acreditar nisso, se eu não tivesse dito...
 Sabia que um dia isso iria acontecer, mas não imaginei que iria doer tanto, por que ele se foi? Eu não tive coragem de falar com ele. Eu deveria ter dito que o perdoava, não deveria ter sido tão fria.
 Duas horas se passaram, eu não aguento mais, não vou ficar aqui, trancada, preciso me distrair e esvaziar a mente. Tomei um banho frio e coloquei uma roupa de festa, sabia que seria útil deixar roupas aqui. 
 Entrei na sala e todos me olharam com espanto, Dallas me olhou e eu não consegui encara-la.
- Vai a festa da (SeuNome)? - Meu pai perguntou.
- Não. - Respondi rapidamente procurando minha bolsa. 
- Não deveria avisa-la? - A Madison disse sem me olhar.
- Pode tentar, se ela atender o celular diga que o presente dela está na garagem e que fico feliz por ela.
- Onde vai, Demi? - Dallas falou com a voz fraca, não queria vê-la assim, não queria ter que responder essa pergunta pra ela.
- Vou me distrair, se quiser vem comigo.
- Demi, não temos culpa, fica conosco, podemos te ajudar. 
- Não, Marissa, vocês não podem me ajudar, nada vai traze-lo de volta. Não se preocupem, não vou me mutilar, vou me divertir.
- Como se isso também não fosse se mutilar! Com esse seu tom de voz nós sabemos bem o que quer dizer com "se divertir"! - Minha mãe alterou o tom de voz e meu pai a repreendeu com o olhar. - Me desculpa, não deveria estar sendo dura com você. Mas você também não pode ser dura com você filha, você não tem culpa, ninguém tem culpa, se ele tivesse entrado na linha a tempo. - Havia um tom de lamentação na voz dela. 
 Por mais que parta o meu coração não posso ficar aqui, vendo toda essa choradeira, isso tudo só me faz sofrer mais e minha namorada está sei lá onde, fazendo sei lá o que, com sei lá quem.
- Tenho que ir.
- Onde vai, Demetria? - Meu pai se levantou.
- Em algum lugar que eu possa dançar, gritar, rir e principalmente esquecer. - Saí de lá antes que me dissessem qualquer coisa pra me fazer ficar e que seria completamente inútil.











 Alguém aí pediu drama? Já sabem o que aconteceu com a Demi né? Estou tendo umas idéias, mas as coisas vão acontecer mais rápido, espero que gostem. Acho que vou colocar a traição nesse imagine, o que acham? Eu quero encontrar/conhecer vocês na TNLT! Comentem o que acharam desse capitulo, ok? Kisses!! ;)