Demi narrando
(SeuNome) me entregou a concha para colocar no castelo e eu fiquei olhando para nossa construção, pensando onde colocar a concha.
- Do que está falando, criatura?
- Você é tão delicada comigo. - Ela disse olhando o horizonte a nossa frente.
- Desculpa. - Dei um beijinho em seu ombro.
- Só coloca a concha em algum lugar e lembre-se, foi o mais criativo que consegui pensar.
- Ta. - Eu ri baixo.
Tinha decidido onde colocar a concha e quando fui colocar ela se abriu, fiquei em choque.
- Ual! - (SeuNome) falou como se estivesse surpresa. - Normalmente elas vem com uma perola. - Eu apenas olhava para o objeto com pedrinhas brilhantes, em meu rosto, habitava um sorriso enorme.
- Vai me dizer que não foi você que colocou o anel aqui?
- Eu? - Eu ri da forma sínica que ela falou. A fingida mais linda desse mundo e agora vai ser só minha. - Eu queria fazer isso de uma forma mais... Sei lá, só queria te provar o mais rápido possível que eu te amo e que o Arthur não é nada alem de um bom amigo.
- (SeuApelido), isso é lindo e - Fiz uma pausa. - caro.
- Então gostou?
- Não. - Ela abaixou a cabeça. - Eu amei, bobona. - Empurrei de leve seu ombro. - Mas parece caro.
- Ta me chamando de pobre? E você é a Demi Lovato, não pode ganhar uma coisa qualquer.
- Não te chamei de pobre, o que eu quis dizer é que não precisa disso, mesmo eu sendo a "Demi Lovato" me encanto com coisas simples também.
- Ok, vamos trocar por alguma coisa mais barata.
- É um Tiffany, não podemos simplesmente trocar.
- Como sabe que é Tiffany? Nem está na caixa de veludo e bla bla.
- Não vamos trocar e amei minha concha, mais fofo do que a caixinha tipica de veludo.
- Você é bem espertinha. - Ela apertou minha perna.
- Isso não vai abalar suas finanças?
- Demi, eu ganho bem, tá? Não se preocupa, posso dar conta de um relacionamento com a Demi Lovato.
- Só estou dizendo que ficaria feliz mesmo se fosse de plastico.
- Você não deve se empolgar muito.
- Por que? - Fiquei confusa.
- Porque ainda não disse se aceita ou não, então ainda não é seu. - Ela falou pegando a aliança da minha mão.
- Como você é má!
- Aceita? - Vou ser tão má quanto ela.
- Aceita o que?
- Você sabe.
- Quero ouvir com todas as letras.
- Para, Demi. Sim ou não?
- Sim ou não o que?
- Ai, garota chata.
- Você é a chata.
- Ta bom. - Ela ficou de joelhos.
- Não precisa disso também.
- Agora você aguenta. - Eu tive que rir.
- Ok.
- Lá vai. Demetria Devonne Lovato, você aceita ser a namorada dessa garota chata que está de joelhos?
- Hm, deixa eu pensar. - Ela me olhou. - Claro que sim. - Pulei em cima dela e enchi seu rosto de beijo.
- Dem, a areia.
- Shiu, deixa eu beijar a MINHA namorada.
- Ok.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais anã.
- Para de me chamar de anã. - Eu batia nela.
- Anã gorda, sai de cima de mim. - Ela falou rindo.
- Para! Quero terminar com você.
- Quer é? - Ela segurou minha cintura dos dois lados e apertou.
- Para de apertar minhas gorduras e me solta para eu poder tirar meu peso mórbido de cima de você.
- Eu tava brincando. - Ela sorriu, a luz da lua estava fazendo os olhos dela brilharem mais do que normalmente, o sorriso dela parecia o mais sincero e inocente de todos que ela já deu. - Eu acho que não deveria brincar com isso.
- Eu também.
- Desculpa, não faço mais, é que... Você não é gorda, é gostosa, ou melhor, minha gostosa.
- Sua?
- Sim, a não ser que realmente queira terminar.
- Sua gostosa! - Disse toda boba.
- Onde está a aliança? Tenho que coloca-la no seu dedo.
- É, boa pergunta.
- Demi!
- Acho que me empolguei quando pulei em você. - Falei sorrindo, mas um sorriso meio de medo.
- Só você mesmo. - Ela balançou a cabeça.
- Achei. - Peguei e entreguei para ela.
- Minha namorada. - Ela disse colocando a aliança na minha mão. - Mas acho que não vai poder usar.
- Também acho, pelo menos não por enquanto.
- Tudo bem.
- E a sua?
- Eu sabia que não iria usar, então não comprei a minha.
- Talvez possamos achar algo mais simples para usar. - Paramos pra pensar. - Já sei!
- O que?
- Surpresa. - Eu me deitei novamente sobre ela.
Ficamos falando como seria nossa vida juntas, quase nada premeditadas, isso se chama amor.
- Bebê, foi tudo muito lindo, fofo e criativo.
- Eu ia colocar na quesadilla. - Eu dei uma risadinha.
- Que ideia maluca, ainda bem que não fez isso, com a fome que eu estava ia acabar comendo com anel e tudo.
- Se você comece o anel, eu iria te matar.
- Não iria não.
- Iria sim.
- Não iria.
- iria.
- Não.
- Sim.
- Não.
- Teimosa.
- Chata.
- Teimosinha, acho que está na hora de irmos.
- Ta bom chatinha. - Me sentei com um pouco de dificuldade. - Tira uma foto do castelinho.
- Ta bom. - Ela pegou o celular. - Meu Deus, Demi, tem 7 ligações da sua mãe.
- Puta que pariu, ela vai nos matar.
- Quem vai te matar sou eu se falar palavrão de novo.
- Foda-se! - Falei pra provoca-la.
- Teimosaaaaaaaa!
- Chataaaaaaaa!
- Vem. - Ela me ajudou a levantar.
Chamamos um táxi para nos pegar, agora estávamos esperando minha mãe abrir a porta de casa, já que a (SeuNome) me sequestrou e não pegou meu celular, nem chave, nem bolsa nem nada.
- Bebê, vai dormir comigo hoje? - Disse me apoiando nas muletas.
- Não. - Ela disse mexendo no celular.
- Para de mexer no celular e presta atenção em mim, parece a Madison. Por que não?
- Porque não Dem.
- Porque não, não é resposta. E quem vai cuidar de mim?
- Oh meu Deus, uma garota inocente, quem vê, pensa.
- Você tem obrigações como namorada. - Fiz bico e ela se aproximou, acho que para morder.
- Namorada de quem? - (SeuNome) se afastou quando minha mãe abriu a porta.
- Oi Di. - A (SeuApelido) falou toda envergonhada.
- Oi querida, pelo jeito ela aceitou. - A bela garota ao meu lado sorriu tímida. Mas pera, minha mãe sabia?
- Mãe!
- O que? - Ela disse rindo.
- Você sabia? - Ela apenas sorriu. - Ela sabia? - Perguntei pra (SeuNome), esperando uma reposta, mas nada. - Vocês... Nossa! Estou chateada. - As duas riram.
- Vem, vamos entrar, filha, arrumei um dos quartos aqui de casa para você ficar, assim fica mais fácil de cuidar de você.
- Se a (SeuNome) ficasse pra cuidar de mim seria bem mais fácil.
- E por que ela não fica?
- Boa pergunta. - Me virei para (SeuApelido).
- Eu não quero incomodar.
- E não vai. - Minha mãe disse sorridente.
- É bebê, fica, por favor.
- É bebê, fica. - Dallas saiu da cozinha me imitando.
- Cala boca! - Disse.
- Bebê é? Cade a aliança? - Ela perguntou.
- Todo mundo sabia?
- Na verdade, eu acabei deixando escapar pro papai e pras meninas, é que eles queriam saber onde estavam, aí tive que contar, desculpa (SeuApelido). - Minha mãe falou.
- Não tem problema, mas o Eddie já sabe?
- Aham. - Dallas disse mordendo uma maçã que carregava. - E quer matar, AS DUAS! - Pude ver a (SeuNome) ficar pálida.
- Dallas! - Minha mãe a repreendeu. - É mentira, ele ficou feliz por vocês.
- Pronto, pode respirar amor. - Ela sorriu.
- Mas quero ver a aliança, a (SeuNome) disse que iria mostrar primeiro pra você. - Minha mãe perguntou curiosa, eu levantei a mão e mostrei o anel. Entendam, minha família é um tanto quanto escandalosa, começamos berrar e assustamos a (SeuNome).
- Que linda. - Minha mãe falou.
- Mandou bem, cunhadinha. - A (SeuNome) corou.
- Dallas!
- Ai, como são sensíveis, vou dormir. Boa noite mãe e boa noite pombinhas.
- Boa noite! - Dissemos as três juntas e Dallas subiu.
- Estou cansada. - Disse indo a caminho do sofá para me sentar.
- Nem pensar, as mocinhas vão pro banho, não encostem em nada, e deixem esse edredom aí, amanhã vejo o que faço com ele, mas acho que vai direto pro lixo. - Minha mãe falou com uma carinha de nojo, minha mãe muito delicada.
- Mas eu gosto dele.- Falei manhosa.
- Filha, você vai fazer 21 anos.
- E daí?
- Isso está um nojo, sinto muito. Vou subir, vocês também deveriam e (SeuNome), nem pense em ir embora.
- Ouviu a dona Dianna. - Falei vitoriosa.
- Dona é a senhora sua mãe. - Ela nos deu as costas e subiu a escada rebolando, não teve como não rir.
- Já sei de quem herdou essa abundancia.
- Ei! Estava olhando a bunda da minha mãe?
- Foi sem querer.
- Vamos subir, preciso de um banho e você vai ter que me ajudar.
- Ta brincando? Demi, você...
- Vai me ajudar e pronto. Como vou subir? - Encarei a escada.
- De novo minha ajuda entra em ação.
- Espero que seja assim pra sempre.
- E vai ser. - Ela me deu um selinho. - Como vamos fazer isso?
- Cavalinho?
- Acho que sim.
- Eba!
- Criança boba!
- Não, criança feliz!
- Vem. - Ela me pegou no colo de surpresa fazendo as muletas cairem.
- Não! - Falei me assustando. - Vamos acabar caindo. - Eu tampei meus olhos.
- Calma, confia em mim.
- Já disse que não confio.
- Bleeeeh!
- Boba, é naquele quarto ali. - Apontei quando chegamos com vida no corredor.
- Nesse? - Ela perguntou parando em frente a porta.
- Isso.
- Abre pra mim. - Ela virou o corpo para que minha mão alcançasse a porta. - Vou te colocar na cadeira pra sua mãe não nos matar.
- Ok. Obrigada, Senhor, por me trazer com vida até aqui.
- Eu que te trouxe!
- Mas Ele que nos protegeu.
- Ok, obrigada Senhor. - Eu ri. - Onde eu encontro toalhas?
- Deve ter naquele armário. - Fui até ele com ajuda da cadeira com rodinhas. - Achei, minha mãe também colocou algumas roupas minhas aqui.
- Ta, você consegue separar as roupas enquanto eu pego suas muletas que ficaram lá em baixo?
- Acho que sim.
- Já volto, tente se comportar. - Ela foi até a porta.
- Ha, sem graça. Vai ir sem me dar um beijinho?
- Que malosa. - Ela veio até mim e me beijou.
- Né? Muito melosa, não sou assim. - Ela saiu rindo.
Woohooo, até que fim, agora são oficialmente namoradas!!! Espero que tenham gostado desse capítulo tão aguardado. Comentem, por favor! Minhas aulas começaram :( sEi que estão tão tristes quanto eu hahaha mas relaxem não vou abandona-los, só que se eu ficar alguns dias sem postar é por causa disso, até o fim da semana tem capítulo novo.
Twitter e Facebook pra Lari que tinha pedido, mas todos podem adicionar e seguir: @DLS2brigadeiro e https://www.facebook.com/beatriz.sousa.3950
Indicação: http://imagine-lovatichot.blogspot.com.br/ é bem legal, vale apena ler :D
- De novo minha ajuda entra em ação.
- Espero que seja assim pra sempre.
- E vai ser. - Ela me deu um selinho. - Como vamos fazer isso?
- Cavalinho?
- Acho que sim.
- Eba!
- Criança boba!
- Não, criança feliz!
- Vem. - Ela me pegou no colo de surpresa fazendo as muletas cairem.
- Não! - Falei me assustando. - Vamos acabar caindo. - Eu tampei meus olhos.
- Calma, confia em mim.
- Já disse que não confio.
- Bleeeeh!
- Boba, é naquele quarto ali. - Apontei quando chegamos com vida no corredor.
- Nesse? - Ela perguntou parando em frente a porta.
- Isso.
- Abre pra mim. - Ela virou o corpo para que minha mão alcançasse a porta. - Vou te colocar na cadeira pra sua mãe não nos matar.
- Ok. Obrigada, Senhor, por me trazer com vida até aqui.
- Eu que te trouxe!
- Mas Ele que nos protegeu.
- Ok, obrigada Senhor. - Eu ri. - Onde eu encontro toalhas?
- Deve ter naquele armário. - Fui até ele com ajuda da cadeira com rodinhas. - Achei, minha mãe também colocou algumas roupas minhas aqui.
- Ta, você consegue separar as roupas enquanto eu pego suas muletas que ficaram lá em baixo?
- Acho que sim.
- Já volto, tente se comportar. - Ela foi até a porta.
- Ha, sem graça. Vai ir sem me dar um beijinho?
- Que malosa. - Ela veio até mim e me beijou.
- Né? Muito melosa, não sou assim. - Ela saiu rindo.
Woohooo, até que fim, agora são oficialmente namoradas!!! Espero que tenham gostado desse capítulo tão aguardado. Comentem, por favor! Minhas aulas começaram :( sEi que estão tão tristes quanto eu hahaha mas relaxem não vou abandona-los, só que se eu ficar alguns dias sem postar é por causa disso, até o fim da semana tem capítulo novo.
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